“…Por um lado, muitos profissionais de História celebraram a queda das estátuas a partir de motivos éticos ou demandas por cidadania atuais (LEAL, 2020;GRINBERG, 2020;BAUER, 2020;AVELAR, 2020). Outros, principalmente historiadores da arte, defensores do patrimônio, e mesmo teóricos e pesquisadores da historiografia, compreenderam as justificativas das derrubadas, mas questionaram os seus métodos, apontando a anacronia contida nos ataques e seu potencial poder de apagamento do passado (GABRIEL, 2021;OPSOMMER, 2020;LEAL, 2020;ARAÚJO;MARQUES;PEREIRA, 2021;MARQUES, 2022;SANTIAGO JR., 2022). Frequentemente, a defesa do patrimônio salta ao primeiro plano como questão.…”