A atitude fenomenológica em Husserl e a prática pedagógica

Abstract

Este artigo estabelece relações entre a fenomenologia do filósofo e matemático alemão Edmund Husserl e a prática pedagógica na educação infantil. Na atitude natural a inserção no mundo se faz por meio da experiência sensível, isenta da reflexão e da análise; enquanto a atitude fenomenológica ultrapassa os fatos objetivos como única realidade, sendo uma atitude reflexiva e analítica sobre os fatos. Tal diferenciação entre a atitude natural e a atitude fenomenológica é tomada como apropriada para pensar a prática docente do educador que se depara com o universo da criança, repleto de seres fantásticos, metáforas, símbolos, ficção e faz-de-conta. A criança tem uma maneira própria de se relacionar com o mundo, permeada por objetos que não existem de modo concreto, mas que, apesar disso, não deixam de ser significativos. Destarte, problematizamos a atitude do educador perante uma criança que quer conversar sobre dragões ou que está fingindo ser uma fada. Ao finalizarmos este itinerário reflexivo, empreendemos discussões sobre o conceito de infância e sobre a questão e a função da fantasia na infância e na vida adulta.

Esforços De Inovação No Contexto Educacional: Compreendendo a Inovação Para Melhoria Da Qualidade De Ensino Para Alunos Com Necessidades Especiais

“…A inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais tem sido tema de diversos debates, pois mesmo em meio a tantas políticas públicas inclusivas ainda se pretende responder à exclusão, tão marcante em nossa sociedade (Borges;Paini, 2016, p. 6).…”

Desenvolvimento infantil, educação e primeira infância: Histórias infantis como alternativa pedagógica

“…O âmbito infantil é envolvido pela fantasia das histórias, dos contos de fada, das animações de filmes e desenhos infantis que permeiam a imaginação das crianças, contribuindo para construção de uma cultura a partir do imaginário de forma significativa. A ludicidade na educação infantil faz parte do cotidiano dos educandos e contempla as práticas pedagógicas de forma integral nos planejamentos dos professores (Borges & Rehbein, 2020).…”

“…Em vista disso, os momentos da contação de histórias enquanto recurso para as práticas pedagógicas, devem ser momentos de satisfação e sonhos para as crianças, possibilitando a vivência de cada sentimento despertado e a reflexão sobre as mensagens contidas nas histórias. O professor ao planejar a aula, deve considerar a interação com as crianças, respeitando a linguagem e o modo de vida delas, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e emocional por meio dessa cultura infantil entre o real e a fantasia (Borges & Rehbein, 2020) Neste sentido entende-se que as crianças necessitam do contato com os livros e com a leitura desde cedo. Para desenvolver esse contato precisa-se de suporte literário em que haja condições do professor efetuar em sala de aula leituras atraentes e aconchegantes onde as crianças possam usufruir das histórias e situações prazerosas de interação com a leitura (Pimentel, 2017;Queiroz, 2017;Silva, 2017& Oliveira, 2020.…”