2020
DOI: 10.21669/tomo.vi37.13237
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A arte performativa do Passinho foda: 2008-2018

Abstract: Resumo Este artigo tem por objetivo uma etnografia de um vídeo que viralizou e se tornou histórico, o Passinho foda, postado em 2008 por um rapaz de 16 anos, numa lan house do subúrbio carioca localizada no bairro de Pilares. Partindo do conceito de ‘arte como mediação’ de A. Hennion, de ‘arte como agência’ de A. Gell e de uma ‘antropologia no som’ de S. Feld, propomos analisar o caráter inventivo da performance digital do passinho, que inclui criação, produção, dança, postagem, som e imagem.  �… Show more

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“…In this way, Passinho imposes itself as a powerful expressive manifestation to reflect on new modalities of identity belonging in the second decade of 2000. It aligns with the debates on globalization, youth and new meanings of relationship between local and global, center and periphery, virtual and non-virtual (Bacal and Domingos, 2020). The dancers' creativity and originality are key.…”
Section: Statesmentioning
confidence: 55%
“…In this way, Passinho imposes itself as a powerful expressive manifestation to reflect on new modalities of identity belonging in the second decade of 2000. It aligns with the debates on globalization, youth and new meanings of relationship between local and global, center and periphery, virtual and non-virtual (Bacal and Domingos, 2020). The dancers' creativity and originality are key.…”
Section: Statesmentioning
confidence: 55%
“…2 O Passinho Foda surgiu como modalidade de dança urbana ao longo da década de 2000, inicialmente nos bailes funk do Rio de Janeiro, e ganhou as redes sociais. O passinho mistura diferentes elementos de referências como o break, capoeira, kuduro, contorcionismo, mímica, frevo, performance, combinados à marcação de passos em duas contagens, característico do funk carioca, gênero eletrônico de pista, criado nas periferias e comunidades da cidade nos anos 1980 (Bacal;Domingos, 2020, p. 147). Página69 diversos tipos de samba (samba de terreiro, samba duro, partido-alto, samba cantado, samba de salão e outros) são perpassados por um mesmo sistema genealógico e semiótico: a cultura negra" conforme (S. MUNIZ, 1998, p.35), o samba se desenvolve no Rio de Janeiro a partir de redutos negros, os baianos negros do bairro da Saúde e da Praça Onze, em festas familiares e outras comemorações em comunidade, tocava-se e dançava-se samba em seus diversos estilos como forma de entretenimento e divertimento dos presentes.…”
Section: Introductionunclassified