A apreensão sensível da natureza em Goethe e Humboldt

Abstract

O texto busca interpretar as noções de natureza e paisagem em certas obras de Johann Wolfgang von Goethe e Alexandre von Humboldt. Para ambos, enquanto que a natureza seria a totalidade dos fenômenos naturais, a paisagem seria um fragmento dessa totalidade enquadrada pela experiência do olhar constantemente treinado. Assim, a paisagem, tanto para Goethe como para Humboldt, é formulada pelo desejo de apresenta-la segundo a dimensão estética, isto é, seria necessário sensibilidade e imaginação para perceber a natureza em sua completude. No início do ensaio mostra-se a noção goetheana de natureza e paisagem lançando luz sobre alguns de seus romances e doutrinas científicas, tais como Os sofrimentos do jovem Werther, Novela ou história de uma caçada e Metamorfose das Plantas. Em seguida, apresenta-se o entendimento humboldtiano sobre ambas as categorias assimiladas segundo poesia e ciência. Finalmente, analisa-se algumas afinidades e diferenças conceituais que há entre o poeta e o naturalista prussiano.

Development and state of the art of landscape science in Bulgaria

“…With this Dokuchaev continued those searches that Humboldt began (although Dokuchaev does not men tion Humboldt explicitly) -the study of the relation ship between living and nonliving nature (Wulf 2015;Antrop and Van Eetvelde 2017). Although Humboldt mention the landscape in his works primarily from a physiognomic and aesthetic point of view, he paves the way for future research into these complex rela tionships with the discovery of plantclimatic hori zontal and altitudinal zonation (Humboldt and Bonp land 2009;Egerton 2009;Buttimer 2012;Debarbieux 2012;Arraes 2018). In German geography, the Hum boldt's perspective was developed in the concept of landscape first by O. Schlüter and S. Passarge (Martin 2005).…”