Abstract:RESUMOObjetivo: conhecer o significado da alopecia para mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Método: estudo qualitativo, respaldado no referencial teórico do Interacionismo Simbólico e metodológico da Teoria Fundamentada em Dados. Entrevistaram-se 13 mulheres por meio de roteiro de entrevista semiestruturada e, após a análise das entrevistas, emergiu a categoria central <<A alopecia no câncer de mama é um mal necessário que vem, marca, mas passa!>>. Resultados: verificou-se que… Show more
“…Quando esses medicamentos são chamados de quimioterapia, as pacientes experienciam sentimentos próprios da experiência subjetiva com medicamentos. A perda de cabelo (alopecia) é a experiência mais temida pelas mulheres 20 . Tal reação normalmente ocorre após uma a duas semanas do início da quimioterapia e é em razão da falta de produção ou afinamento do cabelo ocasionado pela interrupção abrupta da atividade mitótica da matriz capilar, o que leva ao enfraquecimento da haste capilar, causando a queda durante o ato de pentear, da lavagem dos cabelos ou mesmo no seu manuseio.…”
Introdução: A experiência subjetiva com medicamentos deve ser compreendida e explorada no dia a dia da prática clínica. Objetivo: Compreender a experiência subjetiva com medicamentos de mulheres convivendo com o câncer de mama. Método: Estudo qualitativo com orientação teórico-metodológica da Experiência Subjetiva com Medicamentos, proposta por Ramalho de Oliveira & Shoemaker, e do fotovoz na perspectiva de Wang & Burris, de um hospital oncológico em Minas Gerais, entre agosto e novembro de 2017. A amostra com três participantes foi estabelecida no momento em que a inclusão de novos participantes não acrescentava nada de novo à pesquisa e os objetivos foram alcançados. O critério de inclusão foi intencional entre mulheres acompanhadas pelo serviço de Gerenciamento da Terapia Medicamentosa e que aceitaram participar da pesquisa. As participantes utilizaram fotografias para retratar as suas experiências com o uso de medicamentos. Essas fotografias foram discutidas e interpretadas nos fotodiálogos, que foram gravados e transcritos, e cujos dados foram interpretados pela análise indutiva dos dados. Resultados: A experiência com o uso de medicamentos foi definida em quatro unidades temáticas: 1. Quimioterapia e a ideia de perda de cabelo; 2. Implicações da experiência subjetiva com medicamentos nas relações familiares e de trabalho; 3. Valorizando o uso da terapia endócrina: adesão ao tratamento. 4. Resposta do corpo às reações da quimioterapia! Conclusão: Os temas do estudo validaram a importância da atenção farmacêutica operacionalizada pelo gerenciamento da terapia medicamentosa no contexto da mulher com câncer de mama.
“…Quando esses medicamentos são chamados de quimioterapia, as pacientes experienciam sentimentos próprios da experiência subjetiva com medicamentos. A perda de cabelo (alopecia) é a experiência mais temida pelas mulheres 20 . Tal reação normalmente ocorre após uma a duas semanas do início da quimioterapia e é em razão da falta de produção ou afinamento do cabelo ocasionado pela interrupção abrupta da atividade mitótica da matriz capilar, o que leva ao enfraquecimento da haste capilar, causando a queda durante o ato de pentear, da lavagem dos cabelos ou mesmo no seu manuseio.…”
Introdução: A experiência subjetiva com medicamentos deve ser compreendida e explorada no dia a dia da prática clínica. Objetivo: Compreender a experiência subjetiva com medicamentos de mulheres convivendo com o câncer de mama. Método: Estudo qualitativo com orientação teórico-metodológica da Experiência Subjetiva com Medicamentos, proposta por Ramalho de Oliveira & Shoemaker, e do fotovoz na perspectiva de Wang & Burris, de um hospital oncológico em Minas Gerais, entre agosto e novembro de 2017. A amostra com três participantes foi estabelecida no momento em que a inclusão de novos participantes não acrescentava nada de novo à pesquisa e os objetivos foram alcançados. O critério de inclusão foi intencional entre mulheres acompanhadas pelo serviço de Gerenciamento da Terapia Medicamentosa e que aceitaram participar da pesquisa. As participantes utilizaram fotografias para retratar as suas experiências com o uso de medicamentos. Essas fotografias foram discutidas e interpretadas nos fotodiálogos, que foram gravados e transcritos, e cujos dados foram interpretados pela análise indutiva dos dados. Resultados: A experiência com o uso de medicamentos foi definida em quatro unidades temáticas: 1. Quimioterapia e a ideia de perda de cabelo; 2. Implicações da experiência subjetiva com medicamentos nas relações familiares e de trabalho; 3. Valorizando o uso da terapia endócrina: adesão ao tratamento. 4. Resposta do corpo às reações da quimioterapia! Conclusão: Os temas do estudo validaram a importância da atenção farmacêutica operacionalizada pelo gerenciamento da terapia medicamentosa no contexto da mulher com câncer de mama.
“…Para as jovens participantes deste estudo, a queda do cabelo afetou o relacionamento interpessoal, o que corrobora as afirmações de alguns estudos que relatam que a perda do cabelo é mais complicada de ser superada do que a mastectomia, uma vez que é mais difícil de ser escondida e/ou disfarçada 1,3 . As mulheres relataram que deixaram de sair de casa para não terem que expor o rosto descaracterizado.…”
Section: Discussionunclassified
“…As mulheres relataram que deixaram de sair de casa para não terem que expor o rosto descaracterizado. Conviver com a falta do cabelo é tido como uma alteração física difícil durante o tratamento 3 , especialmente para as mulheres jovens, uma vez que a sociedade impõe que estas apresentem seus cabelos longos e belos nessa fase de vida; em consequência disso, ocorre o sofrimento em relação à sua queda durante a quimioterapia.…”
Section: Discussionunclassified
“…Se a sociedade tem um comportamento de olhares desaprovadores e curiosos, a mulher tende a se isolar ou mascarar as alterações corporais, usando artifícios para esconder a alopecia e, também, a falta da mama. Assim, compreende--se que a sociedade pode tanto encorajar a mulher a enfrentar esse período com menos sofrimento, como torná-lo um momento de mais privações e angústias 3 . Dessa maneira, grande parte das mulheres deste estudo interpretou que, para os outros, a imagem que elas remetiam era a de uma pessoa doente, necessitada de cuidados, que estava diante da possibilidade da morte e possuía um rosto e corpo descaracterizados e disformes.…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesse sentido, cabe salientar que a neoplasia mamária requer tratamentos que levam à alteração da autoimagem e da autoestima da mulher, especialmente as modalidades cirúrgica 2 e quimioterápica 3 , por causarem a perda total ou parcial da mama e a queda dos cabelos e pelos do corpo, fatores que podem interferir na sexualidade e levar a mulher à dificuldade de se relacionar sexualmente com seu companheiro 4 .…”
Introdução: A neoplasia mamária requer tratamentos que alteram a autoimagem e autoestima da mulher. As modificações corporais ocasionam impacto na esfera física, emocional e social, especialmente nas mulheres jovens. Objetivo: Compreender a vivência de mulheres jovens (18 a 40 anos) em tratamento da neoplasia mamária. Método: Estudo qualitativo, com referenciais teórico e metodológico: interacionismo simbólico e teoria fundamentada nos dados. Participaram da pesquisa 13 mulheres. Os dados foram coletados em dois Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia, entre outubro/2017 e agosto/2019, com a pergunta norteadora: “Conte-me sobre sua experiência de vivenciar o câncer de mama”. Resultados: A metodologia propiciou a geração da categoria “O câncer de mama e suas repercussões para a mulher jovem” e da subcategoria “Aspectos emocionais e físicos modificando as relações sociais”. Conclusão: Destaca-se que a perda da vaidade nesse grupo jovem foi o ponto mais marcante e veio associado à alopecia, à mastectomia e ao déficit de autonomia, com prejuízo de atividades laborais.
To systematically evaluate evidence regarding the unmet supportive care needs of men and women affected by chemotherapy induced alopecia (CIA) to inform clinical practice guidelines.
Methods:We performed a review of CINAHL, MEDLINE, PsychINFO, Scopus, the Cochrane Library (CCRT and CDSR) controlled trials databases and clinicaltrials.gov from January 1990 to June 2019 according to the Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-analysis (PRISMA) statement. Twenty-seven publications were selected for inclusion in this analysis.Results: Included reports used qualitative (ten) and quantitative (seventeen) studies. Across these studies men and women reported the major impact that CIA had on their psychological well-being, quality of life and body image. Hair loss had a negative impact irrespective of gender, which resulted in feelings of vulnerability and visibility of being a "cancer patient". Men and women described negative feelings, often similar, related to CIA with a range of unmet supportive care needs.Conclusions: Some patients are not well prepared for alopecia due to a lack of information and resources to reduce the psychological burden associated with CIA. Hair loss will affect each patient and their family differently, therefore intervention and support must be tailored at an individual level of need to optimise psychological and physical well-being and recovery.Implications for Cancer Survivors: People affected by CIA may experience a range of unmet supportive care needs and oncology doctors and nurses are urged to use these findings in their everyday consultations to ensure effective, person-centred care and timely intervention to minimise the sequalae associated with CIA.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.