5. Nietzsche on the Superficiality of Consciousness

Riccardi, Mattia

doi:10.1515/9783110246537-006

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“…Há algumas hipóteses nietzschianas que parecem ter precedência nessa questão: em primeiro lugar, a ideia de que a atividade consciente corresponde a uma parcela menor, do ponto de vista da totalidade do funcionamento psicofísico, quando comparada à multidão dos impulsos; é sob esse ponto de vista que faz sentido pensar que os conteúdos conscientes só ganham um sentido realmente agencial quando encontram algum tipo de cooperação entre os impulsos (RICCARDI, 2018). Depois, deve-se considerar que Nietzsche qualifica a esfera consciente como, fundamentalmente, uma ferramenta de gregarização do humano (GC, §354).…”

Section: O Trânsito Entre Inconsciente E Consciênciaunclassified

Nietzsche Contra a Mitologia da Liberdade

Medrado

2022

Perspec. Filos.

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A crítica de Nietzsche à ideia de livre-arbítrio e suas implicações morais ocupa um lugar de destaque em sua filosofia, porque Nietzsche a tomou como pedra de toque do regime moral por ele combatido. Partindo deste ponto, encontraremos um embate original e instigante com as duas linhagens dominantes em filosofia moral à sua época – e poderíamos dizer, também à nossa – as linhagens de origem humeana e kantiana, ambas acusadas por Nietzsche de meramente elaborarem um apoio teórico para os preconceitos populares em torno da questão da liberdade. Mas mais do que um exercício refutativo das teses adversárias, o que chama atenção na crítica de Nietzsche às visões tradicionais de liberdade é sua capacidade de trazer para o centro do debate uma série de fatores até então deixados à sombra, fatores que dizem respeito à primazia dos impulsos na nossa organização psicofísica; à relação entre inconsciente e consciência; às distorções causadas pela identificação entre a esfera da subjetividade com a racionalidade; à contaminação moral da linguagem e à própria linguagem enquanto um fator de limitação da liberdade de escolha conquanto condicionante dos discursos, e portanto da autocompreensão, que o sujeito pode elaborar sobre si mesmo. Seguindo o fio da crítica de Nietzsche à moral do livre-arbítrio encontraremos algumas de suas mais inovadoras contribuições ao debate sobre agência e psicologia moral.

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Nietzsche Contra a Mitologia da Liberdade

Medrado

2022

Perspec. Filos.

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The innocence of becoming: Nietzsche against guilt

Leiter

2018

Inquiry

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A Nietzschean theory of emotional experience: affect as feeling towards value

Mitchell

2020

Inquiry

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attributing to him a perceptual view of emotions (see section 4).A Nietzschean Theory of Emotion 2 The Ubiquity of Emotion and Three ProblemsEmotions play a ubiquitous role in Nietzsche's philosophy. Consider his claim that contemporary morality originates from a specific type of vengeful hatred (ressentiment) and that 'noble morality'which historically precedes 'slave morality' -is formed out of what he calls a 'pathos [passion] of distance…the continuing and predominant feeling [Grundgefühl] of complete and fundamental superiority of a higher ruling kind in relation to a lower kind…that is the origin of the antithesis 'good' and 'bad'' (GM I 2). 2 Furthermore, he writes 'morality is just a sign language of the affects [Affekte] (BGE 187), and gives affects a central place in his philosophical psychology -his specification of the most fundamental components of human nature (see BGE 23, 12; KSA 13:[2]13). 3Nietzsche also claims certain emotions are instrumentally useful for cultivating, his higher type of person, 4 asserting that the 'affect of a tremendous dread' could make possible someone who exemplified 'tremendous self-conquering' (WLN 5[61]). 5 However, he does not recommend emotionality per se, claiming that achieving an evaluative perspective beyond the religious-moral norms and values constitutive of Judeo-Christian morality involves freeing 'oneself from the old emotional impulses of traditional values' (WLN 15[117]). These passages show emotions playing a central role in Nietzsche's philosophy. Yet, the import of these ideas can hardly be fully appreciated without some conception of what an emotion is for him. For example, if Nietzsche's appeal to emotions in explanations of why we make value judgements (specifically moral ones) is to debunk the (putative) objectivity and normative authority of those judgements, that might only follow given a specific conception. Namely, of emotions as worldindependent, non-representational Humean sentiments, where their evaluative nature is specifiable at the personal level without reference to evaluative features, as features of the objects of those states. Yet, 2 See Bibliography for translations of Nietzsche's texts as used here. Translations from Nietzsche's KSA are my own.3 Nietzsche also ascribes a role to affects in his accounts of other mental phenomena (e.g. willing, see BGE 19, and thinking, see GM III 12).

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Nietzsche Contra a Mitologia da Liberdade

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The innocence of becoming: Nietzsche against guilt

A Nietzschean theory of emotional experience: affect as feeling towards value

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