A invenção dos automóveis sem dúvida configura uma das melhores tecnologias que fomentou a capacidade de meio de transporte para os seres humanos. Porém, acidentes que envolvem esses meios, chamados traumas automobilísticos (TA), representam um problema de saúde pública em razão das suas elevadas morbidade e mortalidade associadas, as quais, inclusive, apresentam estimativa de aumento até o ano de 2030. Contudo, no Brasil, existe tendência de diminuição dos índices de TA possivelmente relacionada a políticas públicas e educacionais vigentes. O artigo em questão tem como objetivo discutir a prevenção e os aspectos relacionados aos TA, enfatizando sua relevância e investigando melhores abordagens acerca da tentativa de reduzir esse problema de saúde público. Trata-se, portanto de uma revisão integrativa de literatura, que se utilizou de parâmetros como: identificação do tema; determinação de critérios de inclusão e de exclusão de artigos; análise e interpretação de informações devidamente extraídas da amostra; apresentação da revisão e síntese dos conhecimentos formulados. Para a construção da amostra, enfatizou-se a importância de selecionar os estudos realizados nos últimos 10 anos e a consideração de estudos que mostram diversos aspectos envolvidos no TA, como utilização de substâncias psicoativas e principal faixa etária envolvida. O presente estudo, portanto, sugere que a devida prevenção dos TA não está voltada apenas à esfera legislativa, mas também confere um dever de caráter educativo, envolvendo aspectos epidemiológicos como perfil socioeconômico e faixa etária.