Past, present and future using silicone breast implants in Brazil, a 45-year report

BOZOLA, ANTONIO ROBERTO

doi:10.5935/2177-1235.2020rbcp0086

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“…Apesar de ter tal benefício estético e consequentemente psicológico para o paciente, já que muitas tem um aumento da autoestima (Coombs, et al,2019),atualmente algumas mulheres vem buscando retirada da prótese de silicone devido a uma doença que vem se discutindo cada vez mais sobre e ganhando espaço para a pesquisa científica, essa se denomina de síndrome Breast Implant Illness(BII), uma patologia composta por critérios diagnósticos indescritíveis e diversos sintomas físicos e psicológicos incapacitantes e angustiantes, popularmente essa patologia vem sendo descrita como "doença do silicone". (Bozola, 2020) Acerca da fisiopatologia da síndrome sabe-se que os pacientes apresentam limitações imunológicas humorais (Cohen, et al, 2013) e redução dos funcionamentos das células natural killer. (Campbell, et al, 1994) Em adição, um estudo realizado por Bult, et al, constatou que em 86,6% das mulheres do estudo houve uma migração de silicone além da cápsula e esses foram achados em conjuntivo circundante, gordura, tecido muscular ou em gânglios linfáticos.…”

Section: Introductionunclassified

Breast Implant Illness Syndrome(BII): análise estatística envolvendo 167 mulheres

Pinto

Guimarães²,

Laurindo³

et al. 2023

RSD

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A síndrome Breast Implant Illness (BII), popularmente conhecida como a doença do silicone, constitui de uma série de sintomas físicos e psicológicos incapacitantes e angustiantes. Dessa forma, o objetivo do presente artigo é verificar se a mulheres com a prótese apresentaram algum sintoma característicos da síndrome BII, se possuíam histórico familiar com algum sintoma característico da BII antes da colocação da prótese e, investigar a existência de associação entre faixa etária, técnica de cirurgia utilizada na colocação da prótese e volume dela, com variáveis sociodemográficas e se as pacientes foram informadas que poderiam desenvolver BII. Trata-se de um estudo primário transversal, qualitativo e descritivo com uma amostra de 167 mulheres. O resultado foi que houve significância estatística entre técnica utilizada (p= 0,024) com a variável motivo da cirurgia, entre o volume da prótese (p=0,024) e outra significância estatística foi encontrada na pergunta se foi informada que poderia desenvolver a BII (p=0,008) com a variável faixa etária. Para concluir o estudo mostrou que nas mulheres analisadas que apresentaram sintomas característicos da BII, foi observado que no histórico familiar possuía algum sintoma característico da BII, quanto ao volume da prótese notou-se que as mulheres com maiores volumes realizaram a cirurgia por questões estéticas, a técnica cirúrgica subglandular foi a mais utilizada em mulheres cujo motivo da realização era doença. A faixa etária que mais realizou cirurgia foram as adultas e as adolescentes foram o grupo etário mais informado sobre a possibilidade de desenvolvimento de BII do que as adultas.

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