CRESCIMENTO INICIAL DE <i>Amburana cearensis </i>(Allem.) A. C. Smith EM SISTEMA AGROFLORESTAL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Abstract

RESUMOO cumaru (Amburana cearensis (Allem.) A. C. Smith) é uma espécie nativa do semiárido brasileiro que apresenta múltiplas utilidades como madeira de boa qualidade e contém princípio ativo que pode ser utilizado nas indústrias alimentícias, de perfume e na produção de medicamentos. É, também, planta forrageira e melífera. As respostas do cumaru à adubação orgânica e cobertura morta do solo, insumos oriundos e ciclados dentro do próprio agroecossistema, são ainda pouco conhecidas. Para isto, um experimento foi montado visando estudar o comportamento das mudas em um sistema agroflorestal (em consórcio com milho e feijão), testando-se diferentes níveis de matéria orgânica (0, 15 e 30 L de esterco na cova), com e sem cobertura morta no solo. Avaliou-se a altura de plantas, diâmetro caulinar, número de folhas, área foliar e sobrevivência das plantas no campo após um ano de plantio. O cumaru, no sistema agroflorestal estudado, mostrou-se indiferente ao uso de cobertura morta e adaptado às condições de baixa matéria orgânica no solo, obtendo-se o maior crescimento na ausência de matéria orgânica (esterco). Palavras-chave: cumaru; adubação orgânica; cobertura do solo. ABSTRACTAmburana cearensis (Allem.) A. C. Smith is a Brazilian semiarid region native plant. It presents good quality wood, contains an active ingredient that can be used for food, perfume and medicine production and it is also a forage and a melifera plant. The responses of the studied species to organic fertilizer and mulch, inputs produced and cycled within its ecosystem are still unknown. For this, an experiment was conducted to study the behavior of seedlings in an agroforestry system intercropped with maize and beans, testing different levels of organic matter (0, 15 and 30 L of manure) with and without soil mulch. It was evaluated the plant height, stem diameter, leaf number, leaf area and the survival of plants in the field one year after planting. The performance of A. cearensis was indifferent to the use of mulch and well adapted to low soil organic matter conditions, obtaining the largest growth in the absence of organic matter. Keywords: cumaru; organic fertilization; mulching. INTRODUÇÃOO Semiárido Brasileiro é caracterizado pela distribuição irregular das chuvas, associadas a elevadas temperaturas, baixa umidade relativa do ar, solos rasos e eventualmente ventos fortes, cujos efeitos sobre os ecossistemas são intensificados pelo manejo inadequado do solo e da água. Em geral, os sistemas de produção, praticados na Região, quer pela agricultura tradicional, quer pela moderna, não apresentam sustentabilidade (retorno às gerações atuais, sem o comprometimento das gerações

GENETIC DIVERSITY IN AMBURANA (Amburana cearensis) ACCESSIONS: HIERARCHICAL AND OPTIMIZATION METHODS

“…Amburana cearensis (Allem.) A. C. Smith (Fabaceae) or amburana is a tree native to the Caatinga (Brazilian xeric shrubland and thorn forest) with multiple uses, such as lumber; medicinal uses, attributed to coumarin, the active ingredient present in bark and roots; ornamental use; reforestation in agroforestry systems (Pimentel and Guerra, 2015); and forage. It is also important for bee raising as it provides nectar in the dry season of the year .…”

Initial Growth of Amburana cearensis in Decomposed Buriti Stem Substrate and Nitrogen Doses

“…It is a native species frequently found in the Caatinga, known for its quality wood, seeds, roots and bark, which are commonly used in perfumes (preservative), food (candy) and pharmaceuticals (anti-inflammatories). The species is scientifically proven to be an effective resource and of popular usage (Canuto, 2008;Almeida et al, 2014;Pimentel & Guerra, 2015). method to increase the population of this species.…”

“…However, there are few studies about the response of umburana in agricultural or agroforestry management in the Caatinga biome. Thus, it is important to develop research that could progress cultivation efforts for the plant (Pimentel & Guerra, 2015).…”