“…Em área próxima a deste estudo, dentro da UTE Barbosa Lima Sobrinho, em espaçamento 3 x 2 m, com cinco anos pós-plantio, Silva (2008) coletou ao decorrer do ano 6,0 Mg ha -1 ano -1 de serapilheira, sendo que essa apresentou 117,4 kg ha -1 de N e 2,9 kg ha -1 de P, valor mais que o dobro ao quantificado nesse estudo trabalho para N e quase a metade de P. Estas diferenças ocorreram, entre outros possíveis fatores, pela grande diferenças de espécies do reflorestamento utilizado por Silva (2008) floresta em sucessão secundária, plantio de Mimosa caesalpiniaefolia (sabiá) e área em regeneração natural com Carapa guianensis (andiroba). Os aportes de serapilheira foram de 7,6; 9,1; 9,9 Mg ha -1 ano -1 , respectivamente, e o conteúdo de alguns macronutrientes obedeceu a sequência de 149,8; 176,7 e 216,2 kg ha -1 ano -1 de N, 3,0; 3,9 e 3,6 kg ha -1 ano -1 de P e 16,3; 15,2 e 23,4 kg ha -1 ano -1 de K. Esses valores são bastante superiores aos quantificados nesse estudo, o que pode ser decorrente do estágio mais avançado do plantio avaliado por Fernandes et al (2007) em relação ao do presente estudo, onde devido as plantas estarem em fase de crescimento, a translocação de nutrientes pode estar sendo mais eficiente e, portanto, a serapilheira apresentou menores teores de nutrientes, conforme observado por Fontes et al (2014) em serapilheira de sistema agroflorestal com cacau, no sul da Bahia.…”