2013
DOI: 10.5902/1980509812338
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Influência do clima e de rotas migratórias de espécies arbóreas sobre o padrão fitogeográfico de florestas na região sul do Brasil

Abstract: RESUMOO presente trabalho objetivou avaliar a influência de variáveis bioclimáticas e de rotas migratórias de espécies arbóreas sobre o padrão fitogeográfico de diferentes fitofisionomias florestais da Região Sul do Brasil. Foram extraídas da literatura listas florísticas de espécies arbóreas inventariadas em Floresta Ombrófila Mista (FOM), Floresta Ombrófila Densa (FOD), Floresta Estacional Decidual (FED) e Floresta Estacional Semidecidual (FESD). Para cada área foram obtidas as coordenadas geográficas, a alt… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
5
0
12

Year Published

2016
2016
2021
2021

Publication Types

Select...
8

Relationship

5
3

Authors

Journals

citations
Cited by 15 publications
(17 citation statements)
references
References 3 publications
(3 reference statements)
0
5
0
12
Order By: Relevance
“…A distância geográfica geralmente resulta em fatores ambientais diferenciados como clima, precipitação, condições geológicas, edáficas e topográficas, que influenciam na distribuição das espécies e atuam diretamente na similaridade florística entre as áreas (KUNZ et al, 2009). Higuchi et al (2013) encontram em suas análises de padrões florísticos elevada substituição de espécies associadas principalmente à temperatura e à altitude. Por outro lado, localmente, as diferenças florísticas podem ser resultado de condições edáficas e topográficas, e do grau de perturbação do ambiente.…”
Section: Resultsunclassified
“…A distância geográfica geralmente resulta em fatores ambientais diferenciados como clima, precipitação, condições geológicas, edáficas e topográficas, que influenciam na distribuição das espécies e atuam diretamente na similaridade florística entre as áreas (KUNZ et al, 2009). Higuchi et al (2013) encontram em suas análises de padrões florísticos elevada substituição de espécies associadas principalmente à temperatura e à altitude. Por outro lado, localmente, as diferenças florísticas podem ser resultado de condições edáficas e topográficas, e do grau de perturbação do ambiente.…”
Section: Resultsunclassified
“…A coexistência de espécies perenes e deciduais em pequena escala espacial pode estar relacionada às variações nas condições edáficas (MURPHY; LUGO, 1986), uma vez que, em função do elevado "custo" da perda de biomassa por meio da queda de folhas, a deciduidade é uma estratégia que requer uma elevada disponibilidade de nutrientes nos solos (GIVNISH, 2002). A presença marcante de elementos florísticos deciduais pode ser explicada pelo fato de que na região Sul do Brasil a Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional Decidual compartilham um grande número de espécies (HIGUCHI et al, 2013). Para estes mesmos autores, isto se deve ao fato de as mesmas ocorrerem, em suas maiores extensões, nas mesmas bacias hidrográficas e da ausência de barreiras geográficas, favorecendo o compartilhamento de espécies.…”
Section: Resultsunclassified
“…De acordo com Higuchi et al (2013), áreas de Floreta Ombrófila Mista na região apresentam elevado compartilhamento florístico com a Floresta Estacional Decidual, por não existir barreiras ecológicas e geográficas separando as mesmas. A área se encontra em avançado estágio de sucessão (SALAMI et al, 2014) e está integralmente protegida há, aproximadamente, 30 anos.…”
Section: Methodsunclassified
“…As observed by Higuchi et al (2013), the presence of the DSF in the region is related to a forest expansion process, in a north-south direction, through the Parana-Uruguay River basins (Rambo 1951), which occurred during the Holocene. Thus, because a large extension of the same river basins is shared, without the presence of geographical and climate barriers, the AF and DSF share a large number of species (Higuchi et al 2013) as a result, which reflects on the functional aspects of the tree component.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 97%