Duas novas espécies de <i>Syagrus</i> Mart. (Arecaceae) para o Brasil

Abstract

http://dx.doi.org/10.5902/1980509810553Duas novas espécies de Syagrus Mart. (Arecaceae) do Brasil são descritas e ilustradas neste artigo: a primeira, Syagrus pompeoi K. Soares &amp; R. Pimenta, espécie próxima de Syagrus procumbens Noblick &amp; Lorenzi, da qual difere pela capacidade de perfilhar, pelo maior comprimento da raque das folhas (33-50 cm), contendo maior número de pinas de cada lado (8-15), pinas de consistência quase membranosa, com muitas nervuras transversais visíveis e pelo maior comprimento do pedúnculo da inflorescência (10-18 cm). A segunda, Syagrus santosii K. Soares &amp; C. A. Guim., espécie próxima de Syagrus schyzophylla (Mart.) Becc., da qual difere por possuir frutos maiores (2,9-4,6 x 2,6-3,8 cm), com o epicarpo e o mesocarpo geralmente fendidos no ápice quando maduros, pelo maior endocarpo (2,7-4,2 x 2,4-3 cm), com endosperma homogêneo, pela maior quantidade de pinas de cada lado da folha e por possuir maiores flores pistiladas.

Prospecção de patentes para Syagrus cocoides como ferramenta de planejamento estratégico para o tratamento de desordens cardiovasculares

“…Em continuidade, observa-se ainda um total de 298, 135, 32 e 15 registros de patentes quando usados todos os descritores ("Syagrus", "Syagrus cocoides", "Syagrus and cardiovascular" e "Syagrus cocoides and cardiovascular") nas bases WIPO, Espacenet, Derwent Innovations Index e INPI, respectivamente, foram observadas apenas 2 patentes para "Syagrus cocoides" e um patente para "Syagrus cocoides and cardiovascular", essas patentes pertencentes à Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O Syagrus cocoides Martius foi a primeira espécie descrita para o gênero, posteriormente, outras espécies foram descritas ou transferidas para este gênero por outros Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 3, p. 9329-9345, may./jun., 2023 autores (16) . A espécie Syagrus cocoides é popularmente conhecida como coco ariri, jatá, piririma, uaperema, pati e pupunha-brava, é uma espécie tradicionalmente utilizada para construção civil, onde utliza-se a madeira do tronco, e aproveitamento do óleo de suas amêndoas na culinária (17) .…”

A New Rupicolous Palm From the Campos Rupestres, Minas Gerais, Brazil

“…The present study is based on field observations and collections in the Serra do Cabral State Park, Minas Gerais, Brazil, and herbarium material from MCMG, SPF and UPCB (herbarium codes follow Thiers et al, continuously updated). In the literature review, all available publications on the taxonomy of the genus were considered (Glassman, 1965(Glassman, , 1967(Glassman, , 1968a(Glassman, , 1968b(Glassman, , 1987Henderson et al, 1995;Marcato & Pirani, 2001;Noblick, 2004aNoblick, , 2004bNoblick, , 2004cMarcato & Pirani, 2006;Dransfield et al, 2008;Meerow et al, 2009;Noblick, 2009Noblick, , 2010Noblick & Lorenzi, 2010a, 2010bNoblick, 2012;Martel et al, 2013;Noblick, 2013a;Soares et al, 2013;Noblick, 2014;Noblick et al, 2014;Noblick, 2017a;Silva-Cardoso et al, 2017;Noblick, 2018Noblick, , 2019Soares & Guimarães, 2019;Firmo et al, 2021;Soares, 2022;Sant'Anna-Santos et al, 2023a, 2023b. The circumscription adopted here for Syagrus is based on Noblick (2017a), and the terminology adopted for the morphological and anatomical descriptions follows Dransfield et al (2008) and Noblick (2017aNoblick ( , 2017b.…”

A importância da hibridização para a preservação da variabilidade genética da família Arecaceae (palmeiras) frente a fatores antropogênicos: uma revisão sobre o caso da palmeira x Butyagrus nabonnandii (Prosch.) Vorste.

“…O Butia tem distribuição geográfica na América do Sul, com larga presença no território nacional e também no Uruguai, no Paraguai e na região fronteiriça da Argentina. No Rio Grande do Sul, Brasil, é frequentemente encontrados nos campos, restingas, margens das estradas e quintais de residências (Lorenzi et al, 2010;Soares et al, 2013). Em 2010, houve uma ampla revisão da taxonomia do gênero Butia (Noblick, 2011).…”

“…As palmeiras tiveram seu auge de desenvolvimento e disseminação pelo planeta no período Geológico Terciário (Eoceno) e formaram densos e luxuriantes bosques no atual território da Finlândia, da Rússia europeia, da Alemanha, da Ásia, da África e das Américas, constituindo dois terços da vegetação arbórea (Dransfield et al, 2008;. Elas podem ter-se originado no oeste da Gondwana (hoje denominada de América do Sul) no início do Cretáceo (Soares et al, 2013). Dessa forma e, mediante esses critérios evolutivos de julgamento, as palmeiras mais primitivas seriam nativas da América do Sul.…”