“…Dessa forma, temos as seguintes variáveis de estado: N (t) são as células saudáveis, I(t) são as células intermediárias e C(t) são as células cancerígenas, todas analisadas no tempo t, e os parâmetros: α N : taxa de mutação das células normais, se tornando intermediárias; α N H : taxa de mutação das células intermediárias em cancerígenas, induzidas por fatores hereditários; α N E : taxa de mutação das células intermediárias em cancerígenas, induzidas por fatores externos; α I : taxa de células intermediárias que se tornam cancerígenas (α I = α N H + α N E ); p taxa de apoptose (morte programada) celular devido ao tratamento; µ: taxa das células cancerígenas que tornam-se intermediárias; λ i : taxa de crescimento intrínseco de cada classe de células, sendo i = N, I, C; ρ: taxa de competição entre as células normais e as intermediárias; ν: taxa de competição entre as células normais e as cancerígenas; δ: taxa de competição entre as células intermediárias e as cancerígenas; σ: taxa de células intermediárias que se tornam normais; K: capacidade de suporte, sendo a mesma para as três classes de células, uma vez que o tumor é localizado nos rins e elas competem pelo mesmo espaço e pelas mesmas condições. Ademais, incluímos no modelo uma situação na qual a inibição e os estímulos angiogênicos estão em equilíbrio antes do tratamento iniciar e que o tratamento é feito seguindo a hipótese log-kill, em que há a eliminação das células tumorais em proporção constante, a cada infusão do agente quimioterápico [9]. Então, denotamos Q(t) a quantidade do agente quimioterápico e, dessa forma, podemos construir o seguinte modelo de equações diferenciais ordinárias:…”