Esse estudo tem como objetivo descrever as atribuições dos enfermeiros durante o Acolhimento com Classificação de Risco nos serviços de urgência e emergência. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa. O levantamento bibliográfico foi realizado entre o período de 10 de outubro a 15 de novembro de 2023 nas bases de dados indexadas: LILACS, SCIELO e PUBMED, utilizando os descritores “Classificação de Risco” AND “Enfermagem”, que estão registrados nos DECS e que foram definidos conforme a temática proposta. Os critérios de inclusão desse estudo foram os artigos originais na íntegra disponíveis nas bases de dados indexadas, escritos em língua portuguesa, e que foram publicados recentemente nos últimos seis anos. Após a análise, leitura dos estudos e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados um quantitativo de 8 artigos para compor essa revisão integrativa, visto que esses abrangeram a temática proposta. A análise de dados foi realizada conforme a técnica de análise de conteúdo, proposta por Bardin. Os estudos selecionados foram desenvolvidos em Caruaru, Fortaleza, no Centro Oeste de Goiás, no interior do Rio Grande do Sul, em João Pessoa, em Santa Catarina, na região Centro Oeste do estado de São Paulo, e no interior do Rio de Janeiro. Os estudos selecionados foram expostos em um quadro de dados contendo as informações: título, autor, ano, objetivo do estudo, metodologia do estudo, e base de dados. Tendo em vista os referidos aspectos foi possível observar que as atribuições do enfermeiro na classificação de risco estão voltadas ao acolhimento, diálogo e construção de vínculo com o usuário e os familiares, assim como a realização da anamnese com avaliação dos sinais vitais para identificar o nível de gravidade e realizar a classificação segundo o protocolo de Manchester. Além disso, esses profissionais realizam uma prática humanizada, pois avaliam os pacientes não graves, informam os usuários sobre o tempo de espera para o atendimento, e realizam a notificação dos casos de doenças infectocontagiosas.