“…[...] o atendimento de situações de emergência, especialmente pela premência do tempo, apresenta o desafio de poder estabelecer um relacionamento interpessoal e de troca de informações.A pessoa como um todo deve ser avaliada, levando em consideração a evolução da doença, além da proporção entre benefícios e riscos que dela possam derivar, de modo que, com base no princípio da beneficência, deve-se promover um cuidado adequado e compassivo para o maior número de pacientes, inclusive os que se encontram em fase terminal(GARCÍA, 2018).Além disso, Lluch-Canut et al(2020) afirmam que é preciso, também, gerenciar adequadamente a ansiedade, a frustração e a angústia causadas pela má evolução ou morte eminente do paciente. Para Andersson, Nordin e Engström(2022), isso será possível se for estruturado um nível adequado de comunicação com a família, levando em consideração suas necessidades afetivas e existenciais, o que dá sentido e dimensão humana à situação de crise pela qual está passando, possibilitando o cuidado da saúde mental do paciente e, consequentemente, de seus familiares.SegundoCunha (2019), considerar a posição do paciente é entender a existência de uma relação entre a autonomia, o grau de individualidade e a atitude diante da morte, uma vez que [inclusive, e, principalmente, no processo de terminalidade, devem conduzir para a autonomia da pessoa e não à sua instrumentalização, com o olhar sempre voltado para a qualidade e melhoria das condições de vida, ou seja, para a dignidade da pessoa humana, respeitando a individualidade e diversidade de pensamentos. (CUNHA, 2019, p. 22-23)…”