Risco de reintrodução da febre amarela urbana no Brasil

Cavalcante, Karina Ribeiro Leite Jardim; Tauil, Pedro Luíz

doi:10.5123/s1679-49742017000300018

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“…Derradeiros casos foram detectados no Estado do Acre. Cabe ainda ressaltar que em alguns estados a doença se espalhou de forma muito rápida, atingindo um número expressivo de pessoas, antes mesmo que os estudiosos e o governo pudessem tomar providências (5) .…”

Section: Febre Amarela: Breve Históricounclassified

“…Os esforços destinados ao controle da doença surtiram efeito positivo, o que pode ser comprovado pelo fato de o Brasil não registrar casos dessa doença desde o ano de 1942. Muitos estados da Federação sofreram com a doença, porém conseguiram erradicala com o auxílio do Governo Federal (5) .…”

Section: Febre Amarela: Breve Históricounclassified

“…No ano de 2000 foram diagnosticados casos de FA na região amazônica, o que deixou o país em alerta. Essas áreas atingidas não estavam cobertas pela vacinação, fato que auxiliou na reintrodução do vírus silvestre (5) .…”

Section: Cenário Atual Da Fa No Brasilunclassified

“…Atualmente, no Brasil, o tipo silvestre da doença tem provocado preocupação. Esse tipo de FA é trazido por pessoas, em geral trabalhadores, que ao se deslocarem a zonas rurais de matas, entram em contato com o vetor e acabam adquirindo a doença (5) .…”

Section: Introductionunclassified

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Recidivas Dos Casos De Febre Amarela No Brasil: Possibilidades

Almeida¹,

Orssatto

2019

Rev Cient Fac Educ e Meio Ambient

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Descritores (DeCS) 3 :Febre amarela Recidiva Vacinação Vigilância RESUMO: A revisão de literatura apresenta a temática que envolve os possíveis motivos da recidiva da Febre Amarela (FA) no Brasil. A problemática envolve o porquê do ressurgimento da FA no país. A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por vetores artrópodes e causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae. É uma doença que pode levar a morte. Essa doença causou epidemia no Brasil e foi erradicada através da vacina produzida pela Fiocruz, uma empresa que fabrica as doses de vacinação contra FA no Brasil e até para o exterior. A vacinação é o meio mais eficaz de combate e prevenção da doença. Atualmente alguns estados brasileiros vêm vivenciando casos de FA, sendo notificado um número preocupante de mortes. O Governo tem intensificado o processo de vacinação, adotando outros meios de prevenção da população. A vacinação fracionada foi um modelo usado pelo Brasil para que a vacinação pudesse atender um número maior de indivíduos. O objetivo do trabalho é apresentar os possíveis motivos do retorno da FA no Brasil. O tema se torna relevante, pois com as possibilidades dos casos de recidivas é possível verificar os pontos negativos após a erradicação e combatê-los. A zoonose não pode ser erradicada, mas, a doença humana é previnível mediante vacinação, é incisivo o controle a partir da vacinação, como medida mais importante e eficaz para prevenção e controle da doença. Além da aplicação de medidas de controle ao encontrar animais passiveis de transmissão, por se tratar de uma epizootia. O trabalho consiste numa revisão de literatura. Os arquivos foram escolhidos dentre aqueles pesquisados nas bases de dados scielo e BVS. Na pesquisa foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): FA no Brasil; possibilidade das recidivas; características da FA; tipos de FA; histórico da FA no Brasil; situação atual da FA no Brasil. Descriptors:Yellow feve Recurrence ABSTRACT: The literature review presents the theme that involves the possible reasons for the recurrence of Yellow Fever (AF) in Brazil. The problem involves the reason for the resurgence of FMD in the country. Yellow fever is an acute febrile infectious disease 1 Agradecimentos: A Deus pela oportunidade, aos meus pais e amigos, parentes que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. Minha orientadora, Cleidiane dos Santos Orssatto, pela paciência, correções realizadas, dicas e atenção na confecção desta obra. Imagem: StockPhotos (Todos os direitos reservados). 2 Atribuição CC BY: Este é um artigo de acesso aberto e distribuído sob os Termos da Creative Commons Attribution License. A licença permite o uso, a distribuição e a reprodução irrestrita, em qualquer meio, desde que creditado as fontes originais. 3 Descritores em Saúde (DeCS). Vide

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Section: Febre Amarela: Breve Históricounclassified

Section: Cenário Atual Da Fa No Brasilunclassified

Section: Introductionunclassified

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Recidivas Dos Casos De Febre Amarela No Brasil: Possibilidades

Almeida¹,

Orssatto

2019

Rev Cient Fac Educ e Meio Ambient

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“…Since the 1980s, there has been an unprecedented rise in the number of large YFV outbreaks (3), including Angola and the Democratic Republic of Congo in 2016 which together became one of the largest outbreaks in Africa for more than 20 years (4–6). In early 2018, numerous cases were confirmed in Nigeria and Brazil, which was particularly concerning as they were being reported from areas previously not considered at-risk (7). YFV has also re-emerged across East Africa with outbreaks in Ethiopia in 2012 and Uganda in 2016 (8).…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 98%

A community-level investigation of the yellow fever virus outbreak in South Omo Zone, South-West Ethiopia, 2012–2014

Mulchandani

Massebo

et al. 2018

Preprint

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BackgroundA yellow fever (YF) outbreak occurred in South Omo Zone, Ethiopia in 2012-2014. This study aimed to analyse historical epidemiological data, to assess the risk for future YF outbreaks through entomological surveillance, including mosquito species identification and molecular screening for arboviruses, and finally to determine the knowledge, attitudes and current preventative practices within the affected communities.Methodology/Principal FindingsFrom October 2012 to March 2014, 165 cases and 62 deaths were reported, principally in rural areas of South Ari region (83.6%), south-west Ethiopia. The majority of patients were 15-44 years old (74.5%) and most case deaths were males (76%). Between June and August 2017, 688 containers were sampled from across 177 households to identify key breeding sites for Aedes mosquitoes. Ensete ventricosum (“false banana”) was identified as the primary natural breeding site, and clay pots outside the home as the most productive artificial breeding site. Entomological risk indices from the majority of sites were classified as “high risk” for future outbreaks under current World Health Organization criteria. Adult trapping resulted in the identification of members of the Aedes simpsoni complex in and around households. Screening of adult females revealed no detection of yellow fever virus (YFV) or other arboviruses. 88% of 177 participants had heard of YF, however many participants easily confused transmission and symptoms of YF with malaria, which is also endemic in the area.Conclusions/SignificanceStudy results emphasise the need for further entomological studies to improve our understanding of local vector species and transmission dynamics. Disease surveillance systems and in-country laboratory capacity also need to be strengthened to facilitate more rapid responses to future YF outbreaks.Author SummaryDespite the availability of a highly effective vaccine, yellow fever virus (YFV) remains an important public health problem across Africa and South America due to its high case-fatality rate. This study aimed to assess and reduce the risk for future outbreaks. During this study, historical data analysis was conducted to understand the epidemiology of the recent outbreak in 2012-2014. Entomological surveillance was also carried out, including both mosquito species identification and molecular screening for arboviruses, as well as a household survey to understand the knowledge and attitudes towards yellow fever (YF) within the affected areas and to assess community-level practices for YF prevention. We found a high abundance of Aedes simpsoni complex in the context of low vaccination coverage. Community knowledge and practice levels were low for reducing potential breeding sites, highlighting the need for increased dissemination of information to community members on how to reduce their risk of exposure to mosquito vectors of arboviruses.

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Demographic changes in an Atlantic Forest primate community following a yellow fever outbreak

Possamai¹,

Melo

Mendes

et al. 2022

American J Primatol

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We investigated demographic changes in three primate species (Alouatta guariba, Sapajus nigritus, and Callithrix flaviceps) at the Reserva Particular do Patrimônio Natural-Feliciano Miguel Abdala, Caratinga, Minas Gerais, Brazil, following a yellow fever outbreak (YFO) by comparing their population sizes before (2015) and after the outbreak (2017-2018), and by monitoring the size, composition, and reproductive status of groups from 2017 to 2021. Comparisons of pre-and post-YFO census data indicate the A. guariba population declined by 86.6%, from an estimated minimum of 522 individuals to 70 individuals. However, by October 2021, the population had grown to at least 86 individuals, with an adult sex ratio (N = 53) that was female-biased (0.61). Eleven of the 13 groups being monitored systematically were reproductively active with high survivorship to 12 months of age. S. nigritus declined by 40%, from 377 to 226 individuals. The sex ratio of 33 adult S. nigritus is also female-biased (0.71), and at least 8 of 15 groups being monitored are reproductively active. C. flaviceps declined by 80%, from 85 individuals to the 15-17 individuals observed from 2017 to 2021. The female-biased adult sex ratio and presence of infants and juveniles in the A. guariba and S. nigritus groups are encouraging signs, but there is still great concern, especially for C. flaviceps.Continued monitoring of the demographics of these primates is needed as their persistence appears to still be at risk.

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Risco de reintrodução da febre amarela urbana no Brasil

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Recidivas Dos Casos De Febre Amarela No Brasil: Possibilidades

Recidivas Dos Casos De Febre Amarela No Brasil: Possibilidades

A community-level investigation of the yellow fever virus outbreak in South Omo Zone, South-West Ethiopia, 2012–2014

Demographic changes in an Atlantic Forest primate community following a yellow fever outbreak

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