Objetiva-se, com o presente artigo, relatar o desenvolvimento de estratégias de monitoramento da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares em Minas Gerais, a PEPIC- MG. A inserção de modalidades das Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no SUS nos municípios mineiros remonta aos anos 1990. Embora seu incremento tenha ocorrido após 2004, com a mobilização dos entes federativos nos debates para a construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). A publicação da Política estadual de PICS de Minas Gerais foi realizada em 2009, quando já havia sido identificado um contingente expressivo de experiências municipais ofertando PICS, por meio de um diagnóstico situacional. O monitoramento dos dados de oferta do Serviço de PICS é realizado, desde 2014, por meio de um conjunto de informações coletadas em sistemas de informação, como também por um instrumento específico, desenvolvido pela Coordenação do programa, o Práticas in Loco (PIL). Esse instrumento tem se mostrado muito útil na medida em que possibilita mapear a diversidade das PICS relatas e sua variação temporal, além de se constituir num importante instrumento de planejamento e gestão do programa.