2018
DOI: 10.5007/2175-7968.2018v38n3p18
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A noção de equivalência de Koller: universalismo relativizado?

Abstract: Neste artigo será discutido o conceito de equivalência tradutória proposto por Werner Koller na 7ª edição de seu livro, Einführung in die Übersetzungswissenschaft (2004). As considerações serão feitas à luz da comparação entre a concepção de linguagem e a concepção de traduçãodefendidas pelo autor na obra citada. Partindo do princípio de que a concepção de linguagem adotada por um estudioso da tradução influencia a sua visão de tradução, como defendido por Kopetzki (1996), nosso objetivo é demonstrar que Kolle… Show more

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“…Perde-se assim uma certa sacralidade que se tem sobre os enunciados de origem, ao quebrar com a hierarquia que vê a tradução como reprodução e impede que ela seja vista como criação; esta que, na verdade, é condição sine qua non do processo tradutológico, já que o re-enunciado deve conversar com as vozes contemporâneas 6 , além, é claro, daquelas que ressoavam em consonância ou dissonância quando da existência do enunciado original, extemporâneas. Em outros termos, considerando, assim como Minchin (2018), que a noção de equivalência entre o enunciado fonte e o enunciado traduzido não deve ser abandonada por completo, mas antes reinterpretada, compreendemos que o processo de tradução envolve uma relação tensa entre compreender, recuperar o enunciado fonte e produzir um novo enunciado na língua de chegada, considerando sua dimensão linguística e extralinguística. Daí, e noção de re-enunciado, um novo enunciado, que, contudo, mantém um vínculo indissociável com o enunciado da língua/cultura de partida.…”
Section: Uma Abordagem Metalinguística 3 Da Traduçãounclassified
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“…Perde-se assim uma certa sacralidade que se tem sobre os enunciados de origem, ao quebrar com a hierarquia que vê a tradução como reprodução e impede que ela seja vista como criação; esta que, na verdade, é condição sine qua non do processo tradutológico, já que o re-enunciado deve conversar com as vozes contemporâneas 6 , além, é claro, daquelas que ressoavam em consonância ou dissonância quando da existência do enunciado original, extemporâneas. Em outros termos, considerando, assim como Minchin (2018), que a noção de equivalência entre o enunciado fonte e o enunciado traduzido não deve ser abandonada por completo, mas antes reinterpretada, compreendemos que o processo de tradução envolve uma relação tensa entre compreender, recuperar o enunciado fonte e produzir um novo enunciado na língua de chegada, considerando sua dimensão linguística e extralinguística. Daí, e noção de re-enunciado, um novo enunciado, que, contudo, mantém um vínculo indissociável com o enunciado da língua/cultura de partida.…”
Section: Uma Abordagem Metalinguística 3 Da Traduçãounclassified
“…Segundo, afirmamos que no texto traduzido se manifesta uma voz enunciativa -a voz do tradutor -que está em diálogo com a voz do autor e outras vozes evocadas pelo texto (razão pela qual o tradutor não pode ser 'invisível'), trazendo em si pontos de vista e posições axiológicas de quem re-enuncia sobre o que é re-enunciado. Terceiro, a partir das propriedades dialógicas do enunciado, concluímos que cada tradução é única, pois é situada pelo conjunto do contexto e dos in-4 Em algumas correntes dos estudos da tradução, a consideração do gênero do discurso é chamada de "equivalência textual-normativa", conforme exposto porMinchin (2018) ao analisar a obra de Koller.5 Importante dizer que Heber não cunhou este conceito, uma vez que ele elabora seu pensamento a partir dos estudiosos Brian Mossop(Mossop, 1983) e Barbara Folkart(Folkart, 1991).…”
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