Introdução: Projeções apontam que a população idosa chegará a aproximadamente dois bilhões de pessoas no mundo em 2050. Esse número expressivo intensifica a necessidade de atenção especializada no processo de envelhecimento, que pode acarretar diversos declínios. A atividade física possui a capacidade de desacelerar processos de envelhecimento, melhorando, consequentemente, a percepção da imagem corporal, que é a representação mental do indivíduo sobre sua própria aparência física e que reflete em sua satisfação de vida. Objetivo: Comparar a autopercepção da imagem corporal e o desempenho físico entre idosos que realizam fisioterapia e idosos sedentários, como também a relação da atividade física com a satisfação da autopercepção corporal. Materiais e métodos: Estudo transversal, realizado de fevereiro a maio de 2019, com 28 idosos de idade ≥ 60 anos, sendo 12 do grupo ativo (realizavam atendimento fisioterapêutico a pelo menos 6 meses) e 16 do grupo sedentário (prestes a dar entrada no setor). Para avaliação, utilizou-se o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M), Escala de equilíbrio de Berg (EEB), Dinamômetro Manual de Jamar ®, Timed Up and Go Test (TUG) e Silhouette Matching Task (SMT). A metodologia utilizada foi de testes estatísticos que levaram aos seguintes resultados: no TC6M o nível de significância entre os grupos foi de 0,01 e no TUG foi 0,03, na EEB e na dinamometria não foram constatadas diferenças estatísticas, já no SMT os resultados foram de 0,02 no grupo de idosos sedentários. Conclusão: Idosos que realizam fisioterapia demonstram melhor mobilidade, capacidade funcional e autopercepção da imagem corporal.