Relation of Dental Anomalies with Occlusal Alterations in the Pediatric Patients

Abstract

Objective: To identify the dental anomalies that can modify the occlusal characteristics and their distribution in these occlusal alterations in the skeletal patterns of children. Material and Methods: We analyzed charts, panoramic and periapical radiographs of children aged 5 to 12 years from 2009 to 2012. The facial pattern was evaluated through subjective face analysis and cephalometric data, as well as the occlusion of patients with and without (control) dental anomalies. The relationship between the presence of dental anomalies and malocclusion was analyzed by the Chi-square test with significance level of 5%. Results: 73 children (27.8%) presented dental anomalies, being 49.3% in girls and 50.7% in boys in a total of 88 teeth involved. Anomalies observed in decreasing order were: enamel hypoplasias, eruptive ectopias, agenesis, supernumerary teeth, corono-radicular dilaceration, microdontia, transposition and imperfect amelogenesis. Of these, 22.2% presented associated dental anomalies, whose ectopic eruption with enamel hypoplasia were the most frequently encountered. When comparing the control group with children with dental abnormalities it was observed a significant relationship between the presence of dental anomalies and malocclusion (p<0.05). The most frequent alteration among patients with dental anomalies was deep overbite (24.6%), followed by crowding (23.3%), posterior crossbite (14.2%), anterior open bite (12.9%) and anterior crossbite (0.3%). Conclusion: Dental dysgenesis interferes with the development of occlusion and the resulting occlusal problems are distributed differently, taking into account the skeletal facial pattern in patients with and without dental anomalies.

Prevalência de anomalias de forma e número em pacientes ortodônticos: Estudo observacional

“…Em síntese, se observou na literatura que, quando não se envolviam terceiros molares, os dentes mais acometidos pelas agenesias foram os segundos pré-molares do arco mandibular (Yunis et al, 2017;Capoani e Gonçalves, 2019;Giffoni et al, 2019). No arco maxilar, a maior ocorrência de agenesias foi dos incisivos laterais, exceto no trabalho de Yunis et al (2017), que verificaram maior acometimento dos pré-molares no arco maxilar.…”

“…Portanto, exceto pelos supranumerários, mais presentes na maxila, e pela taurodontia, que esteve mais presente em mandíbula, esse trabalho não encontrou diferença estatisticamente significativa entre as bases ósseas maxila e mandíbula na prevalência das anomalias. Na literatura, anomalias em geral são relatadas com maior prevalência no gênero feminino (Carneiro, 2014;Al-Abdallah et al, 2015;Giffoni et al 2019), porém, não encontramos diferenças estatísticas em nossa pesquisa em relação ao gênero, exceto pela diferença para mulheres na ocorrência de agenesia apenas quando envolvem ausência de dois elementos dentários, especificamente. Podemos ainda verificar diferença estatisticamente significativa entre os gêneros no caso dos supranumerários, prevalecendo em homens (81,8%) em relação às mulheres, como demonstrado no quadro 4.…”

“…Já as anomalias de forma afetam as características normais da anatomia de um dente, seja de apenas uma parte do dente ou toda sua estrutura. Os dentes conóides são aqueles com formato anormal, de aparência cônica, e sua ocorrência varia de 1% a 16% (Rodrigues et al, 2018;Giffoni, 2019); geminação ocorre quando não existe a separação completa do germe dentário dando origem a dois dentes, com prevalência de 0,08% a 0,2% (Negrete et al, 2015;Bilge et al, 2017); dens in dente se caracteriza por um dente dentro do outro, variando de 0,3% a 8% (Rodrigues et al, 2018;Giffoni, 2019); cúspide em garra é denominação para a formação de uma cúspide acessória na parte vestibular ou lingual, com variação de 1,04% a 5,66% (Pedreira, 2014;Rodrigues et al, 2018), e a taurodontia se apresenta como uma alteração típica da anatomia radicular na qual a câmara pulpar está alongada e canais radiculares estão curtos, enquanto clinicamente sua morfologia externa é normal, sendo demonstrada apenas por radiografia (Carvalho, 2011;Andrade et al, 2017;Bilge et al, 2017;Martins Neto et al, 2019).…”

Clinical management of fusion in primary mandibular incisors: a systematic literature review

“…However, environmental and genetic factors can be considered as basic contributors to the manifestation of dental anomalies [2][3][4]. Based on their type, they can be distinguished in anomalies in structure (amelogenesis imperfecta, dentinogenesis imperfecta, enamel hypoplasia), anomalies in number (hypodontia, hyperodontia), anomalies in size (microdontia, macrodontia), anomalies in eruption (transposistion, delayed or anticipated timing of eruption), and anomalies in shape (concrescence, gemination, fusion, dilaceration, double teeth) [5][6].…”

“…Although the etiological factors of the fused or double teeth are not fully understood, diverse genetic and physical forces (e.g. traumas) seem to play a fundamental role in the tooth germs fusion [5]. This clinical anomaly can be also a secondary appearance of various syndromic disorders, such as chondroectodermal dysplasia, focal dermal hypoplasia, achondrodysplasia, median cleft facial syndrome, oral-facial-digital syndrome, otodental dysplasia and Russel-Silver syndrome [10].…”