Resumo -A incorporação de ferramentas relacionadas à tecnologia de aplicação de agrotóxicos torna-se inevitável para uma agricultura sustentável. Foi testada a eficiência no controle de Ipomoea nil, em pós-emergência inicial com diuron+hexazinone, em dois volumes de aplicação (20 L ha -1 e 40 L ha -1 ), com ou sem a adição de adjuvantes, utilizando-se pontas de pulverização rotativo e hidráulico, comparativamente. Foram realizados outros dois ensaios para comparar a distribuição volumétrica e o diâmetro das gotas produzidas pelas pontas hidráulica e rotativa. O percentual de necrose na parte aérea de I. nil aumentou progressivamente, nos dois volumes, independentemente da utilização de adjuvante. A ponta rotativa não diferiu da ponta hidráulica quanto à eficácia. O uso da ponta rotativa diminuiu o coeficiente de uniformidade (COEF) em relação à ponta hidráulica, indicando produção de gotas com maior uniformidade. A distribuição das gotas produzidas pela ponta rotativa proporcionou padrão de distribuição desuniforme em relação à ponta testemunha (TT 110.01 a 40 L.ha -1 ), devido ao menor volume de aplicação utilizado. O espaçamento entre pontas foi maior com o uso de óleo vegetal para o volume de 20 L ha -1 . A associação dos adjuvantes à diuron + hexazinone proporcionou aumento do diâmetro médio das gotas, com semelhante eficiência entre os dois volumes testados. O menor volume de aplicação (20 L ha -1 ) de diuron+hexazinone pode ser utilizado no controle de I. nil, pois proporcionou eficácia semelhante ao volume maior. A utilização dos adjuvantes organo siliconado (0,025% v/v) e óleo vegetal (1,0 % v/v), pode ser recomendada em sistema de pulverização com bico rotativo, pois permite aumento do diâmetro médio das gotas e diminuição do risco de deriva, possibilitando a utilização do menor volume de aplicação (20 L ha -1 ), por ter aumentando o potencial de sobreposição das gotas sobre o alvo.