Prevalência e fatores associados às malformações congênitas em nascidos vivos

Gonçalves, Milena Kelry da Silva; Cardoso, Mirian Domingos; Lima, Rosário Antunes Fonseca; Oliveira, Conceição Maria de; Bonfim, Cristine Vieira do

doi:10.37689/acta-ape/2021ao00852

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“…When we evaluate cesarean delivery, patients in the case group were mostly born by cesarean section (55%), against 33.3% in the control group ( p = .023). A cross‐sectional observational epidemiological study carried out in Brazil identified that 55.5% of patients with congenital malformations were born by cesarean section (Gonçalves et al, 2021). Projections show that in 2030, 57.4% of births in Brazil will be cesarean (Pires et al, 2023).…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Risk factors and characteristics of the birth of patients with craniofacial microsomia, a case–control study

da Rosa,

Correia,

Silveira

et al. 2023

Birth Defects Research

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BackgroundCraniofacial microsomia (CM) is characterized by changes in the first and second branchial arches. It is a clinical condition whose etiology is still uncertain, but studies have shown that genetic, nutritional, and environmental factors can result in disorders of blastogenesis of the branchial arches. This study evaluates gestational aspects, focusing on possible risk factors associated with CM.MethodsThis is a case–control study conducted with patients monitored at a medical genetics service and compared to a control group of patients without evidence of malformations, born in a mother and child hospital, both located in Porto Alegre, Southern Brazil. Mothers’ data were obtained using questionnaires and by reviewing medical records. The sample consisted of 43 patients with CM (cases) and 129 patients without evidence of malformations (controls), paired by sex, totaling three controls for each case. Data analysis was performed using the two‐tailed Fisher's exact test, Pearson's chi‐square test, and the t‐test.ResultsWe identified several factors associated with the development of CM, including the use of abortion methods by the mothers of these babies (p = .001), maternal diabetes (p = .009), advanced maternal age (p = .035), and a history of vaginal bleeding (p < .001). Furthermore, these patients exhibited a tendency to be born prematurely (p = .027), with low birth weight (p = .007), and lower Apgar scores (p = .003) when compared to healthy infants. Using a multivariate model, the use of abortion methods (p = .003) and vaginal bleeding (p = .032) remained independently associated with craniofacial microsomia.ConclusionsWe have identified several risk factors for the development of CM, including a propensity for premature birth, low birth weight, and respiratory difficulties. Additionally, women of advanced maternal age and/or those who used abortion methods and/or have diabetes have a higher risk of giving birth to a baby with CM. This information can be valuable in clinical practice, especially for the prevention of future cases.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Risk factors and characteristics of the birth of patients with craniofacial microsomia, a case–control study

da Rosa,

Correia,

Silveira

et al. 2023

Birth Defects Research

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“…Sobre a assistência pré-natal, houve maior prevalência de malformações congênitas entre gestantes que não realizaram o pré-natal adequadamente. Podemos apontar alguns motivos que levam a não realização do pré-natal, dentre elas, o desconhecimento da gestação por um intervalo de tempo prolongado, o que pode expor o feto a agentes que afetam a embriogênese 21,22,23 .…”

Section: Discussionunclassified

Prevalência de anomalias congênitas no brasil: 2017-2020

Carvalho¹,

Martins²,

Aoki³

et al. 2022

COORTE

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Introdução: As anomalias congênitas podem ser definidas como qualquer alteração estrutural e/ou funcional, de diferentes graus e etiologias que se originam na vida intrauterina. A estimativa mundial é que cerca de 2% a 3% dos recém-nascidos apresentam alguma anomalia ao nascimento, sendo que, a cada ano, aproximadamente, 300 mil morrem em razão dessa condição. Objetivo: Avaliar a prevalência e os possíveis fatores associados às anomalias congênitas no Brasil no período de 2017 a 2020. Métodos: Estudo epidemiológico observacional, analítico, com corte transversal, baseado em dados secundários de recém-nascidos com anomalias congênitas, no Brasil, durante 2017 a 2020, obtidos no Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC). Foram avaliadas variáveis relacionadas às características maternas, fetais e de parto. Resultados: No período avaliado, a prevalência de anomalias congênitas, no Brasil, foi de 7,25 por 1.000 nascidos vivos, mantendo-se relativamente constante em todos os anos avaliados. Verificou-se maior frequência de malformações em mães com idade entre 19 e 40 anos, nas que não realizaram pré natal e que tiveram cesárea antes do início do trabalho de parto. A taxa de anormalidades também foi maior em recém-nascidos pré-termo, com baixo Apgar do 1º minuto e que nasceram com baixo peso, com apresentação podálica e gestação múltipla. As principais malformações foram as osteomusculares e o estado com maior número de anomalias congênitas foi o Amapá. Conclusão: Os resultados deste estudo evidenciaram uma relativa estabilidade da prevalência de anomalias congênitas entre o período estudado. Os principais pontos relacionados às malformações foram a baixa escolaridade materna, gestações múltiplas, parto cesáreo, inadequabilidade do pré-natal, asfixia grave no Apgar de 1º minuto, baixo peso ano nascer, idade gestacional abaixo de 37 semanas e apresentação podálica.

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“…Sabe-se que as malformações congênitas representam uma das principais causas de incapacidade e mortalidade infantil, mormente no período neonatal e estabelece um crescente e significativo desafio a nível de saúde pública, devido aos seus impactos na saúde. Entende-se por congênitas quaisquer modificações a nível funcional e estrutural no período embrionário ou fetal, oriundas de fatores genéticos, ambientais ou idiopáticas (Gonçalves et al 2021).…”

Section: Introductionunclassified

“…Ainda com base no estudo de Gonçalves et al (2021), compreende-se que mais de 100 milhões de crianças nascem com algum tipo de cardiopatia, deste modo, corroborando esta informação, dados epidemiológicos mundiais informam que a prevalência das malformações está entre 2 a 5%. A nível nacional, sua incidência permeia o valor de aproximadamente de 3,2%.…”

Section: Introductionunclassified

Óbitos infantis relacionados a malformações cardíacas no Nordeste: um estudo ecológico

Silva¹,

Andrade²,

Costa

et al. 2022

RSD

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Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico acerca dos óbitos infantis causados pela má formação cardíaca no estado do Maranhão. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, de abordagem quantitativa e epidemiológica dos óbitos infantis por malformações cardíacas no período de 2016-2020. Os dados foram coletados através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), disponível por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados e Discussão: O ano de 2017 apresentou a maior incidência de óbitos, totalizando 119 mortes infantis, apresentando o percentual de 21%. O sexo masculino se sobressaiu com a maior predominância de óbitos, chegando a obter uma porcentagem de 54,10% em relação ao total de casos. Os indivíduos de cor parda apresentaram a maior incidência de óbitos infantis, obtendo 359 mortes, equivalendo a 65,21% dos casos. Com relação ao peso ao nascer, maioria dos óbitos em indivíduos que nasceram com o peso entre 3000g a 3999g, cerca de 183 óbitos (33,33%). Conclusão: Os resultados adquiridos nesta pesquisa revelam umas alta e preocupante incidência deste agravo em pessoas do sexo masculino, dentro da binaridade, além de sua elevada expressão em pessoas de raça parda.

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Prevalência e fatores associados às malformações congênitas em nascidos vivos

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Risk factors and characteristics of the birth of patients with craniofacial microsomia, a case–control study

Risk factors and characteristics of the birth of patients with craniofacial microsomia, a case–control study

Prevalência de anomalias congênitas no brasil: 2017-2020

Óbitos infantis relacionados a malformações cardíacas no Nordeste: um estudo ecológico

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