“…Reflete-se que os profissionais de saúde, em específicos a equipe de enfermagem, ao estenderem estes cuidados de biossegurança para seus lares, provavelmente vivenciam a sensação de prologarem suas horas de plantão no domicílio, o que tem potencial para demandar o aumento da exaustão física e mental, considerando que essas práticas requerem atenção constante, pois não basta o uso de EPI, pois as minúcias nas ações logísticas também são necessárias, a exemplo: após a higienização das mãos, quando o profissional toca em uma maçaneta, ele precisa lembrar que já as contaminou e, assim, não pode tocar em mucosas, estando ele em seu ambiente de trabalho ou em casa, no convívio com seus familiares. (Medeiros, 2020) Se, para o profissional de enfermagem, essas ações são complexas, por exigirem atenção e precaução constantes, para os indivíduos leigos em saúde tal complexidade certamente ainda é maior, requerendo, por vezes, o esclarecimento de dúvidas e orientações de um profissional de enfermagem. Este, por sua vez, desempenhará seu papel de educador em saúde nos espaços intra e extralaborais.…”