O Diabetes Mellitus é caracterizado pela falha na atuação metabólica da insulina no organismo do paciente, o que gera um estado hiperglicemiante. Essa patologia é um marcante fator de risco para o surgimento da retinopatia diabética (RD), cujo desenvolvimento está relacionado aos mecanismos que geram complicações microvasculares e promovem eventos como a neovascularização e o edema macular diabético (EMD). A partir desses eventos, evidencia-se um grave comprometimento do campo visual. É possível compreender, portanto, que a RD é um importante causa de cegueira irreversível, sendo responsável pela perda visual em mais de 35% dos diabéticos. Assim, o objetivo desse artigo é descrever quais são os principais exames existentes para o rastreio da RD. Para isso, realizou-se uma revisão da literatura nas bases de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. Foram utilizados trabalhos publicados nos últimos 5 anos, sendo selecionados 15 referências pertinentes a temática. Desse modo, é importante compreender os inúmeros exames oftalmológicos e como são utilizados para a detecção, rastreio, estadiamento e diagnóstico da RD, sendo eles: retinografia colorida (RTG), angiografia fluorescente (AFG), tomografia de coerência óptica, ultrassom do olho, inteligência artificial e a fundoscopia sob dilatação pupilar, este último é fundamental para diagnóstico precoce da RD.