Infecção pelo SARS-Cov-2 e Tromboembolismo Pulmonar – Comportamento Pró - Trombótico da COVID-19

Passos, Hellen Dutra; Alves, Mariana Carvalho; Baumworcel, Leonardo; Vieira, João Paulo Cerqueira; Seabra-Garcez, Juliane Dantas; Sousa, Antônio Carlos Sobral

doi:10.36660/abc.20200427

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“…O aumento do dímero D na forma grave de COVID-19 e a sobreposição de sintomas respiratórios da doença de base às do tromboembolismo pulmonar dificultam o diagnóstico precoce deste último. Atenção especial deve ser dada às seguintes alterações: hipoxemia refratária, alterações do ECG, taquicardia sinusal que não pode ser explicada pelo quadro clínico atual e disfunção ventricular direita, sendo utilizadas no diagnóstico de trombose pulmonar e no início da terapia anticoagulante apropriada (Passos et al, 2020).…”

Section: Soeiro Et Al 2020unclassified

“…Uma incidência relativamente alta de trombose e doenças tromboembólicas foi observada em pacientes com COVID-19, o que pode ser devido à influência direta do SARSCoV-2 ou ao mecanismo indireto da própria infecção. Além disso, as interações medicamentosas entre as terapias para COVID-19 e os antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes, bem como a suspensão inadvertida dos anticoagulantes também podem levar ao estado pró-trombótico encontrado na doença (Passos et al, 2020).…”

Section: Soeiro Et Al 2020unclassified

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Desenvolvimento de trombose em pacientes com infecção por SARS-CoV-2

Mota

Sousa

Gonçalves

et al. 2021

RSD

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A pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, além de possivelmente provocar lesão pulmonar alveolar e falência respiratória aguda, apresenta uma alta prevalência de doenças cardiovasculares, sobretudo tromboembolismo venoso (TEV). O trabalho tem por objetivo expor através da analise de artigos científicos as principais complicações do desenvolvimento de trombose em pacientes infectados pelo COVID-19. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo que se baseia na produção científica a partir de estudos já publicados entre os anos de 2019 a 2021. Alguns estudos sugerem que pacientes com COVID-19 podem apresentar um estado de hipercoagulabilidade, em que ocorre um aumento dos níveis séricos de fator VIII, fator de Von Willebrand e fibrinogênio. A hipercoagulabilidade pode ter influencia no desenvolvimento de trombose venosa profunda dos membros inferiores e/ou embolia pulmonar nesses pacientes. A infecção pelo SARS-Cov-2 se apresenta com uma variedade de complicações, sendo frequentes os relatos de problemas cardiovasculares e a presença de um estado pró-trombótico, causado por mecanismos ainda não totalmente elucidados. As evidências sobre COVID-19 e sua interação com o sistema de coagulação e ativação plaquetária ainda não estão totalmente esclarecidos.

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Section: Soeiro Et Al 2020unclassified

Desenvolvimento de trombose em pacientes com infecção por SARS-CoV-2

Mota

Sousa

Gonçalves

et al. 2021

RSD

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“…Esse estado prótrombótico associado à infecção sistêmica comumente chamou-se de coagulopatia induzida pela sepse. (Passos et al, 2020) Ademais, a estenose aórtica (EA) é uma comorbidade valvar progressiva que pode levar à insuficiência cardíaca, síncope e morte súbita, se não tratada. Pacientes que precisaram da correção valvar constituíram um grupo particularmente desafiador, devido as condições dessa patologia que poderiam ser fatais se a intervenção fosse inadequadamente atrasada.…”

Section: Introductionunclassified

Manejo e critérios de triagem para a cirurgia TAVR em pacientes com Estenose Aórtica durante a pandemia do COVID-19

Maia

Fernandes

2022

RSD

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A sobrecarga do sistema de saúde em escala mundial foi uma das consequências, onde critérios eletivos de cirurgias de urgência e emergência foram adequados a uma nova realidade. No caso da cirurgia de estenose aórtica (EA) priorizou-se a técnica de substituição da válvula aórtica transcateter (TAVR) em relação a cirurgia convencional (AVR) por ser menos invasiva e indicada para pacientes de risco. Para avaliar a viabilidade do estudo, realizamos uma pesquisa prévia onde foram feitas buscas individuais na PubMed, Scielo e Web of Science, por meio de descritores Mesh/Decs e operadores booleanos, onde foram encontrados 129 artigos e selecionados 10. Constatamos que a triagem da TAVR ocorreu principalmente por meio da análise da gravidade dos sintomas da EA, fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida, histórico de acidente vascular encefálico, doença coronária obstrutiva, associados ao risco de infecção. A intervenção cirúrgica através da TAVR se mostrou segura em pacientes com alto risco cardiovascular, independente do risco de infecção pelo sars-cov-2. Concluímos que a TAVR é recomendada em cenário de pandemia, principalmente por reduzir complicações tromboembolíticas e mesmo com risco de contaminação, a cirurgia deve ser realizada para evitar possíveis óbitos.

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“…Além de, classicamente, cursar com anosmia e hipogeusia. (PASSOS et al,2020) Uma incidência relativamente alta de doença trombótica e tromboembólica tem sido observada em portadores de COVID-19 e, com isso, vale definir alguns quesitos importantes. O trombo é a formação de um coágulo em qualquer vaso sanguíneo, desde que permaneça em seu ponto de origem; o seu desenvolvimento pode variar em tamanho e forma, sendo diretamente ligado ao lugar em que foi envolvido e sua causa subjacente; a principal consequência da sua formação é a dificuldade ou obstrução da circulação sanguínea.…”

Section: Introductionunclassified

Covid-19 E Tromboembolismo Pulmonar: Revisão De Mecanismos Fisiopatológicos

Lima

Silva

Zamo

et al. 2022

REASE

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A COVID-19, oriunda do vírus SARS-CoV-2, denominada assim pela OMS (Organização Mundial da Saúde), teve seu surgimento em 2019 na China, espalhando-se pelo mundo sendo responsável por uma extensa pandemia. As manifestações clínicas apresentam-se de formas variadas, desde manifestações leves, até quadros severos. Pode ser observada uma frequência relativamente alta de doença tromboembólica associada ao coronavírus. Desse modo, essa revisão propõe demonstrar a ocorrência do tromboembolismo pulmonar em consequência da COVID-19. Foi realizado uma busca nas bases de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e Scielo com o seguinte descritor: “COVID-19 e tromboembolismo pulmonar” entre os anos 2020 e 2022. A partir da pesquisa obteve-se 560 resultados, na qual foram excluídos 483 artigos por triagem de título e leitura de resumo, restando 77 resultados e, após uma nova revisão, 10 artigos foram selecionados para o estudo final. Os mecanismos dos processos tromboembólicos, até o momento não estão bem definidos, porém em infecções graves tem sido atribuída a resposta inflamatória, hipóxia, coagulação intravascular disseminada e imobilização dos pacientes, principalmente hospitalizados em UTI (unidade de terapia intensiva). Com isso, foi possível concluir que a incidência de embolia pulmonar foi maior em pacientes na UTI, do sexo masculino e com idade avançada. Também foi observado que, em alguns casos, a oclusão da artéria pulmonar detectada por estudos de imagem, foi ocasionada por trombos formados in loco, em vez de êmbolos de trombos em veias periféricas como resultado de um processo inflamatório.

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Infecção pelo SARS-Cov-2 e Tromboembolismo Pulmonar – Comportamento Pró - Trombótico da COVID-19

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Covid-19 E Tromboembolismo Pulmonar: Revisão De Mecanismos Fisiopatológicos

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