O Escore de Risco GRACE é o Santo Graal na Estratificação de Risco ou Podemos Melhorá-lo ainda mais com Biomarcadores Adicionais?

Conhecimento dos enfermeiros intensivistas de um hospital público de São Paulo sobre os cuidados prestados a pacientes submetidos a cineangiocoronariorafia

“…Posto isso, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) faz parte das síndromes coronarianas agudas e caracteriza-se pela morte dos cardiomiócitos precedida, na maioria dos casos, por um processo de aterosclerose que oclui o vaso, total ou parcialmente, provocando diminuição do fluxo sanguíneo e consequentemente da oferta de oxigênio e nutrientes, resultando em lesão tecidual e posteriormente em isquemia, ocasionando a perda da capacidade contrátil do músculo cardíaco, repercutindo em alterações no sistema elétrico. Assim, dentro de um espectro de possibilidades relacionadas com o tempo de evolução, o coração sofre uma agressão progressiva culminando em necrose, o que determina as manifestações clínicas (Timóteo, 2020).…”

“…Seguindo essa linha de raciocínio, existem diversos escores que avaliam as condições dos indivíduos em relação ao aparelho cardiovascular que vão desde a prevenção, ao prognóstico de risco elevado para hospitalização e mortalidade, podendo-se citar o escore de TIMI utilizado no IAMC/SST e o escore de GRACE usado na estratificação das Síndromes Coronarianas Agudas (SCA), sendo importante que o enfermeiro conheça e aplique esses instrumentos na prática clínica, pois permitem avaliar o prognóstico do paciente, bem como, guiar os diagnósticos de enfermagem e as condutas a serem tomadas (Timóteo, 2020).…”