Ata da Defesa, assinada pelos membros da Comissão Examinadora, consta no SIGA/Sistema de Fluxo de Dissertação/Tese e na Secretaria do Programa da Unidade DEDICATÓRIA Ao meu filho Matheus, nascido em meio à escrita deste trabalhoar em meus pulmões. À mãe do Matheus e minha amada Tathyaneamor em reciprocidade. À minha amada família.
AGRADECIMENTOSO presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -Brasil, por meio de bolsa auxílio, processo número 140763/2021-0.O caminho trilhado até aqui não foi nada fácil. Experimentei como nunca um sentimento de solidão quando, a cada dia, mais me aprofundava no tema deste estudo. De repente, era difícil dialogar com quem quer que fosse, pois quanto mais estudava, menos as conversas me pareciam atraentes. Faltava com quem falar sobre um mundo que para mim se abria. Sofri muito! Logo eu, que falo pelos cotovelos e tenho um estranho hábito de concluir, às vezes equivocadamente, as frases dos outrosmuitos me consideram mal-educado, mas é algo que simplesmente acontece pela ânsia de querer dialogar -, me encontrei sozinho num mundo pandêmico, marcado pelo isolamento daqueles sensatos e sensíveis a este momento muito difícil e de muitas perdas, que se assomava em meio a um duro processo de estilhaçamento de valores e crenças em mim cristalizadas. Dialogar sempre me ajudou na cura das minhas dores. Mas tudo o que ecoava era o silêncio.Isolado intelectualmente, com uma criança que nasce junto com esta tesee que veio a ser a minha salvação emocional por fazer emergir um sentimento de amor como nunca antes experimentado -, e uma esposa passando também por um período de adaptação e ajustamento de suas pretensões como mãe e como profissionalcompetentíssima, por sinal, mas desde sempre desafiada em dobro por ser mulher num mundo em que elas precisam fazer o triplo para receber metade do crédito, quando recebem -, experimentei o cúmulo da solidão que me fez mergulhar num exercício que nunca gostei de realizar: a introspecção.São muitos os encontros tristes e raras as afetações alegres sempre que preciso experimentar a autorreflexão, e como fui obrigado a fazer isso em todo este percurso, esta talvez tenha sido uma das caminhadas mais difíceis de minha vida: este eu comigo mesmo nunca funcionou muito bem para mim.Você deve estar a pensar: mas são só lamentos e mais lamentos! Esta não era pra ser uma seção de agradecimentos? E por que apenas a felicidade e a positividade da vida merecem congratulações?respondo eu a você. Todo o percurso, por mais dolorido que tenha sido, é digno de meus agradecimentos! Choro enquanto escrevo estas palavras, pois relembro que a queda me fez chegar como nunca mais perto do fundo de um poço tão extenso que ainda assim não vi vislumbres de seu fim, mas foi também esta uma das experiências mais arrebatadoras a me atravessar. Sim, atravessar, deixar marcas, mas, em hipótese alguma, permanecer em mim. Afinal, o choro também lava minha alma e revela toda a potência alegre que sinto ao ver-me neste momento...