“…A predominância da participação de estudantes e interesse elevado por esportes e lazer observada na consulta, pode estar relacionada ao programa ter sido implantado num contexto que abarca um público em que a falta de tempo tem figurado como principal barreira ao envolvimento com AFL, como observado na América Latina (Sousa, Fonseca, & Barbosa, 2013;Henão, & Arevalo, 2016;Ramírez-Vélez, Triana-Reina, Carrillo, & Ramos-Sepúlveda, 2016;Rico-Díaz et al, 2019), na Europa (Gómez-López, Gallegos, & Extremera, 2010, Martínez-Lemos, Puig-Ribera, & García-García, 2014) e em países transcontinentais (Daskapan, Tuzun, & Eker, 2006), corroborando com que o envolvimento com esse tipo de atividade seja baixo (Beltran, et al, 2020;Tavares, Oliveira, Rodrigues, Mota, Sousa, & Polo, 2020;Pinillos-Patiño, et al, 2022), diminuindo ainda mais com a progressão semestral (Fontes, & Viana, 2009;Godoy-Cumillaf, Fuentes-Merino, Jiménez-Díaz, & Vásquez-Gómez, 2022). Tal quadro pode ser agravado quando políticas públicas relacionadas ao contexto universitário sejam incipientes e de baixo alcance, como evidenciado no Brasil em relação as universidades federais (Silva, 2022b).…”