A psicologia na maternidade hospitalar: um relato de experiência

Abstract

Na atualidade, a demanda por profissionais da psicologia no ambiente hospitalar torna-se crescente. Assim, surge a necessidade de ampliar o conhecimento desse profissional sobre o referido contexto, no intuito de orientar sua conduta, além de contribuir para a concretização do seu espaço de atuação. Considerando esses aspectos e a relevância de pôr em questão o trabalho da psicologia nos serviços de saúde, o presente estudo apresenta um relato de experiência que objetiva refletir sobre a atuação da psicologia no âmbito hospitalar, especificamente na maternidade, através da apresentação de casos atendidos na maternidade e UTINeo do Hospital Universitário de Brasília. Os atendimentos foram conduzidos de modo a contemplar especificamente os aspectos relacionados à maternidade, ao tornar-se mãe, bem como à aderência do tratamento e ao período de hospitalização. Observaram-se diversos aspectos que o psicólogo enfrenta no ambiente hospitalar, como fatores relacionados às limitações do espaço físico e impasses referentes à atuação do psicólogo na equipe multidisciplinar.

A Assistência Na Estratégia Saúde Da Família (Esf): Acolhimento Humanizado

“…Além disso, o apoio psicológico proporcionará à mulher uma escuta qualificada e especializada no processo gravídico-puerperal, onde a gestante tenha um ambiente onde possa ter um espaço para expressar suas inseguranças, medos e angústias, além de proporcionar uma troca de conhecimentos e descobertas dentro de sua rede de apoio (QUEIROZ et al, 2020).…”

Acolhimento Psicológico No Ciclo Gravídico-Puerperal: Experiência De Estágio Em Maternidade De Alta Complexidade

“…Vale ressaltar que a gravidez também é vivenciada pela família provocando nesta a necessidade de reestruturação para a chegada de um novo membro (Zanatta; Pereira;Alves, 2017). Devido a isso, o psicólogo também deve realizar intervenções com a família visando prepará-la para adaptar-se a nova configuração demandada por este que nasceu, esse reajuste vai além de aspectos estruturais como; organização do quarto, mobília e demais mudanças dessa ordem, envolvendo também fatores emocionais dentre os quais está a disputa pela atenção da mãe, agora voltada quase que exclusivamente ao filho recém-chegado (Queiroz et al, 2020). Ainda de acordo com Zanatta, Pereira e Alves (2017), nos últimos anos com as mudanças históricas, políticas, socioeconômicas e ideológicas da contemporaneidade tem-se percebido que os pais estão participando mais ativamente do processo de gestação de seus filhos construindo um importante vínculo no que Ademais, visto que a maternidade é uma experiencia biopsicossocial, a progenitora precisa contar com toda uma rede de apoio social que, além do pai do bebê, pode ser composta por outros membros da família geralmente a avó materna do recém-nascido (RN), e a equipe de saúde.…”

Intervenções Psicológicas Necessárias: A Prática Como Residente no Serviço de Medicina Fetal

“…Embora cada vez se torne mais evidente a importância do psicólogo para atuar de forma multiprofissional e ativa no cuidado prestado em serviços de saúde, incluindo os Serviços de Medicina Fetal e outros, ainda existem dificuldades e limitações no trabalho do psicólogo. Por isso, é de suma relevância a discussão sobre as possibilidades de atuação do profissional de psicologia na assistência perinatal, campo que segue em construção (Queiroz, Azevedo, Cherer, & Chatelard, 2020).…”