2018
DOI: 10.22296/2317-1529.2018v20n2p344
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Planejamento Regional no Estado de São Paulo: Polos, Eixos e a Região dos Vetores Produtivos | Regional Planning in the State of São Paulo: Hubs, Axes and the Region of the Production Vectors

Abstract: Neste artigo, examinamos como, ao longo dos anos 1910-1980, o planejamento regional praticado no Estado de São Paulo estruturou o território pelos polos urbanos e pelos eixos rodoviários e contribuiu para a formação de um espaço privilegiado de desenvolvimento – a Região dos Vetores Produtivos. Para tanto, definimos como objeto de estudo a relação entre as ações planejadoras estatais e o processo de urbanização paulista. Como referenciais teóricos, tomamos as formulações da Geografia Econômica e de Polo de Cre… Show more

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“…Na definição das unidades territoriais polarizadas, isto é, dos polos urbanos, as condições preexistentes, sobretudo as formas herdadas das atividades econômicas anteriores, uma rede rodoviária consolidada -fruto de contínuos esforços estaduais, desde o início do século XX (TAVARES, 2015), -e potenciais locacionais, aparecem como elementos centrais dessa lógica de organização espacial. O Decreto 48.162/1967, somado aos Decretos 48.163/1967e 52.576/1970, consolidam os polos na estruturação da rede urbana paulista e a região como escala de planejamento, por meio de uma divisão regional integrada (TAVARES, 2018). Vale ressaltar que esses parte c decretos se apoiam nos planos rodoviários e urbanísticos 2 elaborados, desde a década de 1940, pelo governo estadual, na teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1955) -que influenciou as estratégias de organização do espaço nacional -e nas diretrizes federais, que, também em 1967, definem os Polos de Desenvolvimento 3 como principal referência na organização do território nacional (TAVARES, 2018,).…”
Section: -307unclassified
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“…Na definição das unidades territoriais polarizadas, isto é, dos polos urbanos, as condições preexistentes, sobretudo as formas herdadas das atividades econômicas anteriores, uma rede rodoviária consolidada -fruto de contínuos esforços estaduais, desde o início do século XX (TAVARES, 2015), -e potenciais locacionais, aparecem como elementos centrais dessa lógica de organização espacial. O Decreto 48.162/1967, somado aos Decretos 48.163/1967e 52.576/1970, consolidam os polos na estruturação da rede urbana paulista e a região como escala de planejamento, por meio de uma divisão regional integrada (TAVARES, 2018). Vale ressaltar que esses parte c decretos se apoiam nos planos rodoviários e urbanísticos 2 elaborados, desde a década de 1940, pelo governo estadual, na teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1955) -que influenciou as estratégias de organização do espaço nacional -e nas diretrizes federais, que, também em 1967, definem os Polos de Desenvolvimento 3 como principal referência na organização do território nacional (TAVARES, 2018,).…”
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“…O Decreto 48.162/1967, somado aos Decretos 48.163/1967e 52.576/1970, consolidam os polos na estruturação da rede urbana paulista e a região como escala de planejamento, por meio de uma divisão regional integrada (TAVARES, 2018). Vale ressaltar que esses parte c decretos se apoiam nos planos rodoviários e urbanísticos 2 elaborados, desde a década de 1940, pelo governo estadual, na teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1955) -que influenciou as estratégias de organização do espaço nacional -e nas diretrizes federais, que, também em 1967, definem os Polos de Desenvolvimento 3 como principal referência na organização do território nacional (TAVARES, 2018,). A partir dessas estratégias, que buscaram equilibrar a rede urbana, estruturase, nos anos subsequentes, a regionalização do território paulista, com descentralização administrativa e de recursos e a desconcentração da indústria 4 (TAVARES, 2018).…”
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“…O Decreto 48.162/1967, somado aos Decretos 48.163/1967 e 52.576/1970, consolidam os polos na estruturação da rede urbana paulista e a região como escala de planejamento, por meio de uma divisão regional integrada (TAVARES, 2018). Vale ressaltar que esses parte c decretos se apoiam nos planos rodoviários e urbanísticos 2 elaborados, desde a década de 1940, pelo governo estadual, na teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1955) -que influenciou as estratégias de organização do espaço nacional -e nas diretrizes federais, que, também em 1967, definem os Polos de Desenvolvimento 3 como principal referência na organização do território nacional (TAVARES, 2018,). A partir dessas estratégias, que buscaram equilibrar a rede urbana, estruturase, nos anos subsequentes, a regionalização do território paulista, com descentralização administrativa e de recursos e a desconcentração da indústria 4 (TAVARES, 2018).…”
Section: -307unclassified
“…No que se refere aos programas e políticas estaduais, a partir da década de 1970, ressalta-se a Ação Regional, implantada em 1971, que reuniu diversas ações de descentralização administrativa do Estado, com destaque de dois programas: Balcão de Projetos -1974 e Cidades Médias -1977(TAVARES, 2018.…”
Section: Parte Cunclassified