A Inteligência Artificial está intrudindo os diversos espaços e campos de saber. É eminente que se problematize a articulação de tais tecnologias com a produção da ciência, da educação, de conhecimento e, sobretudo, a produção de subjetividades. Este ensaio faz uma revisão e uma analítica de um arquivo, que tem como temática os estranhamentos e os efeitos da Inteligência Artificial na ciência e, conseguinte, na educação. O que se desenha é uma estratégia biopolítica, em que a confluência da sustentabilidade e das tecnologias inteligentes produzem uma estética pós-humana. Como educadores em ciências, temos a responsabilidade urgente de discernir e participar na construção dessa sociedade emergente, promovendo uma analítica em nossos espaços, para além de uma tecnofobia ou de uma tecnolatria, mas que entenda os efeitos dessa nova revolução industrial, e atue na produção de políticas que evitem o margeamento e até a exclusão/eliminação dos sujeitos.