2019
DOI: 10.21577/0100-4042.20170351
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Dai-Me Agô (Licença) Para Falar De Saberes Tradicionais De Matriz Africana No Ensino De Química

Abstract: This paper presents the results of a participant research. We represent the science classroom as conditioned by the heterogeneity of the identities constituting it from positions that are defined and legitimized by our social structure. We present a pedagogical intervention (PI) entitled "Traditional knowledge of African-matrix peoples and communities". The PI was audio and video recorded and analyzed using Discourse Analysis. Our results show that the religiosity of Brazilian African-matrix is nowadays a resi… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2020
2020
2021
2021

Publication Types

Select...
1
1

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 6 publications
(6 reference statements)
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…[...] grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos por tradição (BRASIL, 2007, p.1). O conhecimento sobre plantas e o poder que lhe é atribuído, tal qual sua utilidade e formas de uso, constituem uma das riquezas essenciais do Candomblé (BENITE et al, 2019). Por meio de seus componentes químicos, as plantas tem um papel funcional e são incorporadas ao cotidiano das comunidades tradicionais como remédios caseiros na forma de chás para aliviar dores, reanimar o estado físico e melhorar a disposição (SIQUEIRA, 1998).…”
Section: Referencial Teóricounclassified
“…[...] grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos por tradição (BRASIL, 2007, p.1). O conhecimento sobre plantas e o poder que lhe é atribuído, tal qual sua utilidade e formas de uso, constituem uma das riquezas essenciais do Candomblé (BENITE et al, 2019). Por meio de seus componentes químicos, as plantas tem um papel funcional e são incorporadas ao cotidiano das comunidades tradicionais como remédios caseiros na forma de chás para aliviar dores, reanimar o estado físico e melhorar a disposição (SIQUEIRA, 1998).…”
Section: Referencial Teóricounclassified
“…O candomblé é considerado uma religião monoteísta, haja vista que, dentro da sua estrutura filosófica e religiosa, entende-se que existe apenas um Deus criador, único, supremo, o qual para as nações 83 Ketu, Bantu e Jeje, é, respectivamente, Olórun, Zambi e Mawu. Entre o Deus supremo e os seres humanos, há os Orixás, os Inquices e os Voduns, denominação das divindades, que são os ancestrais simbolicamente divinizados e ligados à natureza, que viveram as mesmas experiências dos homens (BENITE et. al., 2019).…”
Section: Prelúdiounclassified