Os conflitos de guerra há várias décadas produzem a migração forçada, sendo esses deslocamentos mais visíveis a nível mundial devido ao grande acesso às informações – tornando-se um grave problema de ajuda humanitária e impactando na saúde mental, qualidade de vida, aumento da violência e situações de vulnerabilidade, bem como isolamento social. A inserção dessas pessoas no sistema de saúde torna-se um grande desafio as autoridades brasileiras, deixando-as à mercê de condições precárias de moradia, alimentação, educação e de saúde. Assim, o presente trabalho tem o objetivo de analisar o panorama do acesso de refugiados à saúde no Brasil. Optou-se por realizar uma revisão integrativa de literatura, baseada busca sistemática de artigos científicos indexados nas seguintes bases de dados: dados Scientific Electronic Library Online (SciELO); Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); U.S. National Library of Medicine (PubMed); e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Foi notado que há uma grande dificuldade em acessar o Sistema Único de Saúde por problemas relacionados a língua, cultura, preconceitos por parte dos trabalhadores e pouca alocação de recursos financeiros para a causa, gerando mais desigualdade e dificuldade em acessar os serviços de saúde. Assim, a falta de acesso dos refugiados aos serviços de saúde vai contra os direitos humanos e as próprias leis e princípios Brasileiros, sendo de extrema importância que o governo federal brasileiro, estados e municípios encontrem meios para consertar esse conflito e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas em estado de sofrimento físico e mental.