2017
DOI: 10.20947/s0102-3098a0016
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A nova crise dos refugiados na Europa: o modelo de repulsão-atração revisitado e os desafios para as políticas migratórias

Abstract: O objetivo deste artigo é refletir sobre os desafios que se colocam perante os novos fluxos de refugiados dirigidos à Europa desde o início da segunda década do século XXI. Com o intuito de explicar a nova crise dos refugiados, revisita-se o modelo de repulsão-atração e confronta-se o desígnio da agência – motivos individuais que induzem à migração – com a interferência da estrutura – fatores económicos, sociais e políticos que explicam o aumento dos fluxos, atendendo também à dinâmica e operacionalidade do en… Show more

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“…In the center of decision for the migration journey, there are many factors that interfere. Some of them are racional and some are emotional, and the decision often combines migrant-centred and structural factors (Reis Oliveira et al, 2017). For instance, the migration policies in the host-country is one of the structural factors which varies significantly between countries, despite a common matrix since the 1970s, centred on European intercultural policies (Dervin et al, 2011).…”
Section: Migration and Migrantsmentioning
confidence: 99%
“…In the center of decision for the migration journey, there are many factors that interfere. Some of them are racional and some are emotional, and the decision often combines migrant-centred and structural factors (Reis Oliveira et al, 2017). For instance, the migration policies in the host-country is one of the structural factors which varies significantly between countries, despite a common matrix since the 1970s, centred on European intercultural policies (Dervin et al, 2011).…”
Section: Migration and Migrantsmentioning
confidence: 99%
“…Assim, se tornou imprescindível a partilha de responsabilidade com outros estados-membros e a elaboração conjunta de soluções para refugiados e requerentes de asilo (Costa et al, 2019). A UE desenvolveu mecanismos de proteção para estabelecer acordos entre os países comunitários e garantir direitos para pessoas que foram forçadas a migrar (Oliveira, Peixoto e Góis, 2017). Para além da figura legal do refúgio, estes mecanismos são:…”
Section: Deslocamentos Forçados Em Direção à União Europeia E Os Meca...unclassified
“…proteção subsidiária: concedida às pessoas que não são reconhecidas como refugiadas, mas que se sintam impossibilitadas de regressar ao país de residência habitual devido ao risco de ofensa grave (Sousa e Costa, 2016); -proteção temporária: elaborada para um grande fluxo de pessoas deslocadas de um mesmo país, que não podem retornar e onde a concessão de proteção não pode ser tratada de forma individualizada (Oliveira, Peixoto e Góis, 2017); -reinstalação: transferência de refugiados a pedido do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), de um primeiro país de asilo, onde se encontravam em situação vulnerável, para um estado-membro (Oliveira, Peixoto e Góis, 2017); -recolocação: transferência de refugiados entre dois países comunitários, onde lhes será garantida proteção similar (Oliveira, Peixoto e Góis, 2017).…”
Section: Deslocamentos Forçados Em Direção à União Europeia E Os Meca...unclassified
“…Novas nomenclaturas têm sido elaboradas a fim de dar conta das variadas formas de proteção e dos diferentes fluxos migratórios (OLIVEIRA et al 2017). Em 2021, 89,3 milhões de pessoas foram obrigadas a se deslocar, com um aumento de 8% em relação ao ano anterior.…”
Section: Introductionunclassified