“…As organizações do terceiro setor apresentam aspectos distintos das organizações públicas e privadas, tanto no que concerne à sua forma de atuação, com caráter assistencialista e voluntariado sem visar ao lucro, quanto no que tange à obtenção de recursos financeiros, e, consequentemente, na imperatividade de apresentar de forma transparente suas ações à sociedade e seus parceiros, como nota Nunes (2017). Os recursos financeiros dessas organizações são obtidos, na maioria dos casos, por meio de doações, subvenções ou contratos, ou pelo próprio usuário, que "pode financiar uma parcela dos gastos dos serviços prestados que são destinados ao financiamento de projetos, prestação de serviços e realização de pesquisa", consoante Melo (2017), resgatando Hudson (1999. Assim, as características das organizações do terceiro setor se consubstanciam em modelos de gestão peculiares, onde não obstante as funções gerenciais básicas da administração, nos seus pilares de planejar, organizar, liderar e controlar estejam também presentes, a liderança passa a ser um fator crítico de sucesso e exerce um papel sobremaneira vital a essas organizações.…”