Implicações do uso e ocupação do solo para o planejamento e gestão ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Aquidauana, Mato Grosso do Sul

Abstract

As bacias hidrográficas são as unidades espaciais de gestão e planejamento dos recursos hídricos. As informações sobre o número de habitantes e a área das bacias contribuem para a interação entre a administração pública e a população a ser servida pelo recurso natural. Este trabalho tem como objetivo levantar subsídios para a gestão da bacia hidrográfica do rio Aquidauana, estimando o seu número de habitantes e a sua área. Foram identificados dois órgãos de gestão atuantes na bacia do rio Aquidauana: o CIDEMA e o CBH Rio Miranda. Constatou-se que os cinco municípios mais relevantes da bacia, em relação à população e área, participam dos órgãos de gestão da bacia, podendo ser um facilitador nas tomadas de decisões. Conclui-se que, devido à baixa densidade demográfica da bacia, há uma baixa pressão sobre os recursos a serem utilizados.

Impacto ambiental do turismo de pesca: aplicação da Lei da Cota Zero no Rio Araguaia, em Goiás

“…Depois de um processo de consolidação, que teve início na década de 1990, hoje se mostra uma realidade de norte a sul do país (SILVA, 2004). O turismo reconfigura o campo, trazendo transformações ambientais, espaciais e culturais (JOIA; ANUNCIAÇÃO; PAIXÃO, 2018).…”

“…O turismo de pesca afeta a população de pescado de diversas maneiras, incluindo a pesca predatória com o uso de apetrechos inapropriados, em períodos não autorizados, e a pesca de espécies não permitidas (ACAUAN et al, 2018;). Além disso, a tranquilidade e as belezas naturais das comunidades ribeirinhas induzem à especulação imobiliária, o que acaba conduzindo a um processo de urbanização desordenada com impactos na vegetação e nos rios (JOIA; ANUNCIAÇÃO; PAIXÃO, 2018).…”

Land Use and Occupation in the Santa Cruz of the Apodi Watershed – RN

“…Portanto, é interessante que haja um estudo para promover a gestão integrada dos recursos naturais de forma sustentável, com o intuito de otimizar esses bens e reduzir os impactos ambientais que sua exploração gera. Além disso, conforme Joia et al (2018), as transformações na organização espacial das cidades gradativamente vêm contribuindo para o avanço da vulnerabilidade ambiental, sobretudo os decorrentes do extremo climático, processam-se nos espaços urbanos, gerando inundações periódicas, e, nos espaços rurais, provocando a erosão do solo. Desta forma, faz-se necessário o ordenamento territorial, para sanar os conflitos de ocupação e compatibilizar as atividades com suas vulnerabilidades.…”

Índices De Vegetação E Dados Satelitários Aplicados Na Avaliação Da Degradação De Pastagens

“…Assim, torna-se oportuno demonstrar que a gestão do uso do solo é fundamental para a manutenção do ciclo hidrológico, a conservação dos recursos hídricos, o equilíbrio e a qualidade ambiental das bacias hidrográficas.Nesse sentido, a criação de planos de bacia permitem a discussão integrada da temática da gestão de recursos hídricos por parte da sociedade em geral, representantes de usuários de água, poder público na esfera municipal e federal que vislumbram orientar e organizar a utilização da água por parte dos interessados(BRAZ et al, 2020;JOIA;ANUNCIAÇÃO;PAIXÃO, 2018).Desta forma, na efetiva e descentralizada gestão de recursos hídricos, se torna necessário o alicerce jurídico para com questões de uso e ocupação do solo com vista a evitar conflitos. A caracterização geográfica da bacia hidrográfica pode ser elaborada de acordo com os aspectos fitogeográficos e socioeconômicos até se chegar a um zoneamento ambiental, que é previsto na Lei Orgânica dos municípios, de acordo com suas particularidades, a fim de cooperar com a capacidade de resiliência do planeta(ANJINHO et al, 2021;JOIA;ANUNCIAÇÃO;PAIXÃO, 2018;LOITZENBAUER;MENDES, 2016).Para uma gestão sustentável dos recursos hídricos no contexto de bacias hidrográficas, se faz necessária a aplicação de instrumentos de gestão. Estes estão previstos no plano de bacia, bem como onde existe a criação de uma base de dados e informações socialmente acessível, respaldada em uma definição clara dos direitos de uso e apoiada por uma pontuação sobre o controle dos impactos sobre os sistemas hídricos.…”

“…Estes estão previstos no plano de bacia, bem como onde existe a criação de uma base de dados e informações socialmente acessível, respaldada em uma definição clara dos direitos de uso e apoiada por uma pontuação sobre o controle dos impactos sobre os sistemas hídricos. Assim, o processo de tomada de decisão envolve a abrangência dos importantes elementos supracitados(BRAZ et al, 2020;JOIA;ANUNCIAÇÃO;PAIXÃO, 2018;LOITZENBAUER;MENDES, 2016).O desenvolvimento econômico e o manejo do solo para atividades agrícolas, pecuária, indústrias, turismo e moradia, contribui gradativamente com o avanço da vulnerabilidade ambiental, hoje facilmente percebida(SANTOS et al, 2020). A maior repercussão socioespacial dos eventos naturais, sobretudo os decorrentes de alterações climáticas, processam-se nos espaços urbanos, gerando inundações periódicas, e nos aaaaaaaaaaaa a erosão do solo(ANJINHO et al, 2021;JOIA;ANUNCIAÇÃO;PAIXÃO, 2018).…”