2020
DOI: 10.17648/dilemas.v13n3.32078
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Indo até o problema: Roubo e circulação na cidade do Rio de Janeiro

Abstract: Este artigo aborda as distintas práticas de roubo nas ruas do Rio de Janeiro, levando em conta as espacialidades, a circulação e as regulações dessas atividades operadas pela polícia e pelo tráfico de drogas. A partir de pesquisas etnográficas, descrevemos os riscos encontrados pelos ladrões que circulam pela cidade para roubar e os repertórios técnicos adotados para minimizá-los, estabelecendo uma distinção analítica a partir dos meios de locomoção utilizados: o ato de roubar de carro/moto e o ato de roubar d… Show more

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“…3 Neste artigo, examino as vivências de pessoas assistidas em dois grupos de apoio, o Núcleo de apoio à vítima de trânsito do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Navi-Detran) e o Renascer, Servir e Proteger, que funciona em uma unidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Pmerj). Em ambos, encontram-se pessoas com uma experiência em comum: todas vivenciaram situações de contato concreto com a morte (Talone 2020a) -direta ou indiretamente -causado por terceiros, seja no âmbito daquilo comumente representado como "violência urbana", envolvendo signos como trocas de tiro e balas perdidas (Machado da Silva 1993;Misse 1999;Porto 2006;Grillo e Martins, 2020), ou da chamada "violência no trânsito" (Russo 2012), englobando atropelamentos e colisões de meios de transporte nas vias urbanas.…”
Section: Introductionunclassified
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“…3 Neste artigo, examino as vivências de pessoas assistidas em dois grupos de apoio, o Núcleo de apoio à vítima de trânsito do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Navi-Detran) e o Renascer, Servir e Proteger, que funciona em uma unidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Pmerj). Em ambos, encontram-se pessoas com uma experiência em comum: todas vivenciaram situações de contato concreto com a morte (Talone 2020a) -direta ou indiretamente -causado por terceiros, seja no âmbito daquilo comumente representado como "violência urbana", envolvendo signos como trocas de tiro e balas perdidas (Machado da Silva 1993;Misse 1999;Porto 2006;Grillo e Martins, 2020), ou da chamada "violência no trânsito" (Russo 2012), englobando atropelamentos e colisões de meios de transporte nas vias urbanas.…”
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“…As situações de ferimento e morte tanto foram acessadas e analisadas reconstitutivamente (pelas narrativas oferecidas), como as pensei em articulação com situações de "retomada do futuro" nos grupos de apoio: os efeitos do ferimento/da morte são pensados e reavaliados também segundo os efeitos do apoio nas projeções das pessoas. Parto de uma abordagem sociológica pragmática (Boltanski e Thévenot 1991[2020; Barthes et al 2016), influenciado também pela filosofia pragmatista. Dessa forma, levo a sério a constatação dos efeitos (Peirce 1998;James 1907) diversos gerados pelas situações de ferimento/ de morte e pelas situações de ressignificação da vida/construção de possibilidades de futuro como concebidos pelos atores estudados.…”
Section: Introductionunclassified