Intervenção federal e a guerra contra os pobres na cidade do Rio de Janeiro

Abstract

O presente artigo se propõe a analisar a intervenção federal no âmbito da segurança pública no Rio de Janeiro em 2018 a partir de uma reconstrução histórica dos projetos de segurança militarizada dentro da metáfora de guerra. Argumenta-se que a intervenção federal opera em continuidade com o paradigma repressivo que inicialmente buscou pacificar áreas não integradas à ordem constituída para o funcionamento da cidade corporativa neoliberal. Porém, inaugura um novo capítulo na gestão populista da segurança pública no Rio, aprofundando e atualizando a guerra contra os pobres favelados pela disseminação do medo.

Cambios en las sociabilidades entre pobres urbanos brasileños (1964-2016)

“…Al mismo tiempo, en el campo de la seguridad se procedió a una desarticulación de las políticas de prevención de la criminalidad, dando paso a una hegemonía de la "guerra" como forma de gobierno de las clases ingobernables (Morellato & dos Santos, 2020). Temer, cabe destacar, convoca al Ejército Nacional para "intervenir" en las favelas de Río de Janeiro, y Bolsonaro, por su parte, nombra luego a personal militar en varias de las áreas de su gobierno, además de incrementar las penas de privación de libertad y flexibilizar la legislación sobre la posesión de armas de fuego en un intento por armar a quienes veía como "ciudadanos de bien".…”

The Imperative of Opinion: A Pragmatic Sociology of Critique in ‘Actualité Politique’

“…21 One of our efforts of research consisted of analyzing readers' comments on reports about 'urban violence' in Rio de Janeiro (Werneck et al, 2021; and on joking headlines on the same topic on a popular newspaper (Werneck, 2022b). The comments were collected from 2019, after the end of the federal public security inter vention in the state of Rio de Janeiro (Morellato & Santos, 2020), to 2022, and cover diverse police operations, especially in favelas in Rio de Janeiro.…”