1990
DOI: 10.1590/ts.v2i1.84791
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Lutas E Imaginário Camponês

Regina Sader
Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
6

Year Published

2019
2019
2020
2020

Publication Types

Select...
2
2

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(6 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
6
Order By: Relevance
“…18 Segundo a autora: "percebemos que os aspectos míticos da memória, quase sempre tratados de forma extremamente superficial em outros estudos, funcionaram e funcionam como um importante instrumento de resistência dos moradores do Araguaia" (PETTA, 2017, p. 94). Para outras leituras sobre esse tema, ver Sader (1990) , Teles (2014) e Pinto (2018).…”
Section: Vandré Fernandes Foi Convidado Pela Fundação Maurício Grabois Para Codirigirunclassified
See 1 more Smart Citation
“…18 Segundo a autora: "percebemos que os aspectos míticos da memória, quase sempre tratados de forma extremamente superficial em outros estudos, funcionaram e funcionam como um importante instrumento de resistência dos moradores do Araguaia" (PETTA, 2017, p. 94). Para outras leituras sobre esse tema, ver Sader (1990) , Teles (2014) e Pinto (2018).…”
Section: Vandré Fernandes Foi Convidado Pela Fundação Maurício Grabois Para Codirigirunclassified
“…A habilidade de Osvaldão de resistir às investidas das Forças Armadas alimentou, entre os moradores, narrativas que lhe atribuíam características sobrenaturais, como ter o corpo fechado ou a capacidade de transformar-se em animais durante as fugas no interior da floresta. Tais narrativas relacionam-se ao universo das religiões de matriz africana e indígenas na região, como a umbanda, o terecô e a pajelança (SADER, 1990;CORRÊA, 2013;TELES, 2014;LUIZ, 2017;PINTO, 2018).…”
Section: Representação Dos Afro-religiososunclassified
“…(PEDRO, 2013). Sader (1990) nos aponta um outro olhar sobre essas relações e, usando a referência de Stomma, pondera que a questão chave nesses processos de diferenciação reside na ambivalência simbólica do estrangeiro: para melhor ou para pior, eles se caracterizam por traços extraordinários e é preciso que sejam diferentes. Nas palavras da autora, "o estrangeiro não é como eu, como nós, como o conjunto do meu grupo"; entretanto, como Sader (1990) ainda destaca, para que a comparação entre o "nós" e o "estrangeiro" seja possível é preciso que exista algum traço em comum.…”
Section: A Aproximação Com Os Guerrilheirosunclassified
“…Para Sader (1990), os mitos são pontos de referência e servem como fixadores da história, de maneira que "os mitos, as lendas, os ritos, funcionam como referenciais da memória coletiva". Assim, "uma vez que a memória humana registra por um tempo muito curto, é necessário apelar para os traços sobre os quais os seres humanos depositam sua história, pois é nessa história que estou interessada" (1990, p. 118).…”
Section: Os Mitos Amazônicosunclassified
“…Nessa perspectiva, constatamos que a forma como a memória da guerrilha tem sido construída pelos camponeses que foram diretamente envolvidos ainda é marcada por esses sentimentos, ainda como estratégia de colaboração com o movimento guerrilheiro, mas também como forma de resistência e subversão do silêncio e controle imposto pelos militares durante muito tempo. Esse aspecto pode ser depreendido a partir da análise feita por Sader (1990) a respeito do imaginário camponês sobre os guerrilheiros, ainda na segunda metade da década de 1980, ao realizar a pesquisa sobre espaço e luta dos posseiros do Bico do Papagaio. Os relatos colhidos por ela no Bico do Papagaio demonstram que, ainda que as memórias fossem evocadas de forma cautelosa, em função do medo deixado pela violência da repressão militar, as características positivas dos guerrilheiros eram ressaltadas.…”
Section: Legado Daunclassified