O artigo busca discorrer sobre a arte e a ciência, considerando-as como formas de objetivações humanas, com o intuito de situá-las social e historicamente, de modo a ponderar sobre os pontos nos quais elas confluem e/ou divergem. Os argumentos envolvidos fundamentam-se na perspectiva materialista histórica dialética e tem em Karl Marx e nos estudos de Georg Lukács sua base epistemológica, buscando abordar os conhecimentos em suas relações de totalidade, com vistas à superação da fragmentação. Espera-se contribuir para a compreensão das objetivações (trabalho, arte e ciência) em seu nascimento-elevação-assentamento, de forma a permitir uma percepção mais integradora desses elementos que fazem parte da realidade concreta.