2019
DOI: 10.1590/s0103-4014.2019.3396.0010
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Escritos insubordinados entre escravizados e libertos no Brasil

Abstract: resumo Neste artigo analisamos alguns textos coletivos produzidos por escravos e libertos. A partir do Tratado do Engenho de Santana da Capitania da Bahia (1789), dos papéis encontrados com africanos islamizados e suas repercussões na Corte Imperial (1835 e 1836), da declaração dos revoltosos mocambeiros em Viana, Maranhão (1867) e da carta da Comissão de Libertos enviada a Ruy Barbosa, no Rio de Janeiro (1889) analisamos as expectativas e as vontades expressas dos próprios escravizados e recém-libertos a part… Show more

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“…No capítulo 2, partimos para a análise propriamente dita, com a apresentação de sequências discursivas recortadas dos relatórios de professores e inspetores, além de textos/documentos da legislação sobre a IP da Província de São Paulo. Procuramos estabelecer, na tessitura discursiva, o diálogo entre história e discurso e, para tanto, dialogamos com historiadores em seus estudos do oitocentos sobre o sujeito-escravizado (GOMES 2017(GOMES , 2019MACHADO 2017;SCHWARCZ 1987; para melhor compreendermos as condições de produção dos relatórios e da própria legislação. Pesquisadores da área da educação também engrossam nossas reflexões já que se dedicam a questões educacionais em sua historicidade quer seja em São Paulo quer seja em outras regiões do Brasil (BARROS 2017;BOTO 2005;GONDRA 2018;SCHUELER 1999;VIDAL 2012).…”
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“…No capítulo 2, partimos para a análise propriamente dita, com a apresentação de sequências discursivas recortadas dos relatórios de professores e inspetores, além de textos/documentos da legislação sobre a IP da Província de São Paulo. Procuramos estabelecer, na tessitura discursiva, o diálogo entre história e discurso e, para tanto, dialogamos com historiadores em seus estudos do oitocentos sobre o sujeito-escravizado (GOMES 2017(GOMES , 2019MACHADO 2017;SCHWARCZ 1987; para melhor compreendermos as condições de produção dos relatórios e da própria legislação. Pesquisadores da área da educação também engrossam nossas reflexões já que se dedicam a questões educacionais em sua historicidade quer seja em São Paulo quer seja em outras regiões do Brasil (BARROS 2017;BOTO 2005;GONDRA 2018;SCHUELER 1999;VIDAL 2012).…”
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“…A maior parte da população não sabia ler ou escrever, tinha pouco acesso a livros, voltava-se a atividades de lavoura em localidades mais remotas da capital, além de se virar como podia em afazeres domésticos em casas de famílias abastadas. O homem livre ou o liberto, além do cativo que fugia de maus tratos(GOMES, 2019; MATTOS, 2013; SCHWARCZ, 2013, estava presente na capital e se ocupava de atividades para manutenção do "bem-estar social" (barbeiros, vendedores, limpadores de vias, cocheiros, criados etc.). Como observaAnanias (2000, p. 43), as fronteiras entre o espaço rural e urbano passavam por uma tênue linha divisória.…”
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