Técnicas de coaching de bem-estar na mudança do estilo de vida no sistema público de saúde

Abstract

RESUMO De acordo com o último relatório da Vigitel 2017 as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são responsáveis por 68% de um total de 38 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2012. No Brasil, esse cenário não é diferente: em 2011 as DCNT foram responsáveis por 68,3% do total de mortes. Milhares de dólares são gastos hoje com políticas que estimulam hábitos de vida mais saudável, mas essa estratégia, por si só, tem continuamente falhado em produzir resultados consistentes e duradouros. É necessário uma nova abordagem, que promova mudanças no estilo de vida, possibilitando a melhora dos parâmetros de saúde das pessoas. O processo de coaching apoia o desenvolvimento de um relacionamento de ajuda, incentivando o paciente a identificar sua visão, necessidades e objetivos. Além disso, o coaching visa ajudar na organização de rotinas e prioridades, enquanto coloca o paciente no controle de seu destino de saúde.

Mudança de comportamento em obesidade: efeitos do coaching de bem-estar e saúde sobre a composição corporal, qualidade de vida e ingestão alimentar de mulheres

“…São conhecidas as complicações associadas à obesidade, como Diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e até aumento do risco de depressão (JUN MA et al, 2019), as quais estão entre as principais causas de morte em 2017 apontadas pelo governo americano e que tem profunda relação com os hábitos e comportamentos da população (XU et al, 2018). A má alimentação, inatividade física, falta de sono e estresse estão nas raízes dos índices de morte e má qualidade de vida, e por isso a melhor maneira de combater e prevenir estas doenças é através da mudança de atitudes e estilo de vida (PEREIRA LANCHA et al, 2019).…”