A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como deficiência, alterações que podem ser em relação à estrutura corporal ou ao funcionamento mental. Assim como nas outras áreas da saúde é necessário um tratamento odontológico adequado para melhorar a eficácia e segurança do tratamento e estabelecer as melhores práticas clínicas. Dentre essa classificação, estão os pacientes com paralisia cerebral, que possuem uma maior taxa de incidência de doenças do que a população em geral. Cabe aos profissionais da saúde entender que, o nascimento de um filho com deficiência intervém em toda a estrutura familiar. Porém existem ainda barreiras de muitos dentistas relutantes e com medo em relação aos pacientes com deficiência, a falta de evidências de alta qualidade sobre as barreiras enfrentadas por crianças com deficiência continuará sendo um desafio para muitos dentistas, porém, essa questão deve ser levada a sério para defender o direito à saúde e bem-estar para esses pacientes, podendo estabelecer uma abordagem multidisciplinar e melhorar o estado geral de saúde, assim como a qualidade de vida. Com isso, o objetivo dessa revisão de literatura é promover a identificação das características dentárias, craniofaciais e comportamentais para auxiliar no estabelecimento de um atendimento adequado e orientações de pacientes e cuidadores para se evitar a progressão das anomalias bucais.