Autoetnografia colaborativa em tempos de pandemia: uma experiência de ensinoaprendizagem terapêutica e decolonial

Abstract

Esta Autoetnografia colaborativa teve como objetivo compreender a experiência de três estudantes em disciplina de Autoetnografia no programa de pós-graduação na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais durante o período inicial da pandemia de Covid-19. Para tal, os diários de campo e as produções autoetnográficas dos estudantes – textos, poemas, fotografias, arquivos em áudio e arquivos em vídeo com performances ou dança – foram analisados. Destacaram-se os diversos aspectos terapêuticos e decoloniais que a Autoetnografia oportuniza pelo exercício metacognitivo. A disciplina humanizou o ambiente acadêmico proporcionando interconexão das ciências convencionais com as artes e a cultura. Este trabalho aponta os benefícios da Autoetnografia para a formação de profissionais de saúde críticos e reflexivos, especialmente os farmacêuticos, por promover competências apropriadas ao cuidado centrado na pessoa.

O Recurso às Tecnologias na Reconfiguração do Centro de Dia: Desbravar Caminhos

“…Prosseguimos a investigação com recurso ao método qualitativo, procurando compreender reconfigurações da resposta e visões do apoio por parte de profissionais e idosos. Mobilizamos paralelamente o método auto-etnográfico que vai além da mera observação, enfatizando a abordagem consciente, emocional, reflexiva e crítica, descodificando aspetos da vida cultural e social que podem escapar às metodologias de investigação convencionais (Furtado et al, 2022).…”