2018
DOI: 10.1590/tem-1980-542x2018v240205
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Pobreza e assistência: debates historiográficos

Abstract: Resumo: Este dossiê reúne artigos que discutem a assistência das populações pobres na virada do século XIX para o século XX, em Portugal e na América Latina. Demarca a relação entre poderes públicos e sociedade civil, o protagonismo feminino no período, propõe uma revisão historiográfica sobre o tema, além de enfatizar o papel dos profissionais da saúde nas transformações da assistência. Palavras-chave: assistência; pobreza; saúde; historiografia; mulheres. Poverty and assistance: historiographic debatesAbstra… Show more

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“…Os números da loucura em documentos: recenseamento de 1872 e mapas demonstrativos do Asilo de Alienados São Vicente de Paula determinando a criação do primeiro hospício brasileiro. O estabelecimento definia-se como público e como obra de "beneficência" em consonância com a ideia de filantropia e assistência aos pobres, pertinente ao projeto de Estado Nação oitocentista (COE, 2013;MORAES et al, 2017;SANGLARD;LOPES, 2018). É significativo observar o fato de o primeiro hospício para loucos receber o nome do próprio imperador, o que, indiscutivelmente, indica uma homenagem e sugere que, para os contemporâneos, havia expectativas de que a instituição promoveria benefícios aos ditos insanos, vistos como sujeitos inaptos para o trabalho e, em muitos casos, como degenerados que obstaculizavam o progresso civilizatório nacional (LOBO, 2008).…”
unclassified
“…Os números da loucura em documentos: recenseamento de 1872 e mapas demonstrativos do Asilo de Alienados São Vicente de Paula determinando a criação do primeiro hospício brasileiro. O estabelecimento definia-se como público e como obra de "beneficência" em consonância com a ideia de filantropia e assistência aos pobres, pertinente ao projeto de Estado Nação oitocentista (COE, 2013;MORAES et al, 2017;SANGLARD;LOPES, 2018). É significativo observar o fato de o primeiro hospício para loucos receber o nome do próprio imperador, o que, indiscutivelmente, indica uma homenagem e sugere que, para os contemporâneos, havia expectativas de que a instituição promoveria benefícios aos ditos insanos, vistos como sujeitos inaptos para o trabalho e, em muitos casos, como degenerados que obstaculizavam o progresso civilizatório nacional (LOBO, 2008).…”
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