Monitoramento das metas dos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013 e 2019

Abstract

Resumo Objetivo: Monitorar o alcance das metas pactuadas nos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Avaliaram-se as metas, até 2025, para inatividade física, consumo de bebidas alcoólicas, sal/sódio, uso do tabaco, hipertensão arterial, diabetes, excesso de peso, obesidade, cobertura do Papanicolau e terapia medicamentosa e aconselhamento pelo cálculo de razões de prevalência (RP). Resultados: Foram avaliados 60.202 indivíduos em 2013 e 88.531 em 2019. As metas para inatividade física (RP = 0,88; IC95% 0,86;0,90) e cobertura do Papanicolau (79,4%; IC95% 78,3;80,3) foram alcançadas. Reduziu-se o uso do tabaco, mas abaixo da meta. As prevalências de hipertensão, diabetes, excesso de peso, obesidade e consumo de bebidas alcoólicas aumentaram, e as metas não serão atingidas. Conclusão: Dois indicadores alcançaram as metas pactuadas, contudo é necessário avançar em ações e políticas para cumprir as demais.

Incidência De Lesão Renal Aguda E Sua Associação Com Mortalidade Em Pacientes Infectados Pelo Vírus Sars-Cov-2

“…Em relação ao gênero, seis trabalhos apresentaram prevalência do sexo feminino, (FERREIRA et al, 2010;UCHIDA;DE MELO BORGES, 2013;DE ARAÚJO REIS et al, 2014;DE PAULA RODRIGUES;DE SOUZA, 2016;SILVA et al, 2017;GUIMARÃES;SAMPAIO, 2018). Estudos vêm evidenciando, que idosas do sexo feminino apresentam uma maior incidência de quedas (SANTOS; ANDRADE, 2005;LEBRÃO E LAURENTI, 2005;SIQUEIRA et al, 2007;DALSENTER;MATOS, 2010).…”

“…Quanto a localidade do estudo, todos foram realizados no Brasil, sendo três estudos na região Sudeste (UCHIDA, DE MELO BORGES, 2013;BATISTA et al, 2014;FERRANTIN et al, 2017) quatro na região Nordeste (DE ARAÚJO REIS et al, 2014;DE PAULA RODRIGUES;DE SOUZA, 2016;FERREIRA et al, 2016;GUIMARÃES;SAMPAIO, 2018) e dois na região Centro-Oeste (SILVA et al, 2017;ANDRADE, 2019).Neste caso, observou-se que independente do estado do Brasil, os resultados obtidos na maioria dos estudos, ocorreu predomínio de resultados longe do ideal do preconizado pelo teste timed up and go.…”

“…De acordo com o estudo de Guimarães et al (2018), o tempo em que o idoso reside na intuição não influencia no resultado do teste, sendo que independente de menos de um ano ou mais na instituição, ambos apresentaram baixo desempenho no teste. Destarte, o parâmetro da cognição em alguns estudos foi correlacionado com a execução do teste (ERA et al, 2006;UCHIDA;DE MELO BORGES, 2013;FERREIRA et al, 2016;SILVA et al, 2017), demonstrando que em caso de algum tipo de comprometimento neste âmbito, interfere negativamente na resolução do teste, além de perder a capacidade de identificar uma situação de risco (NEYENS et al, 2009;FAGUNDES;PEREIRA, 2011) isto é, resultando em tempos mais elevado, demonstrando a vulnerabilidade para quedas no futuro e suas possíveis consequências, ou seja, trazendo maiores riscos de morbimortalidade (HOSSEINI;HOSSEINI, 2008;MENESES;BACHION, 2008;CUCATO et al, 2016;SOARES et al, 2017), afetando negativamente sua qualidade de via ao decorrer dos anos.…”

“…Além disso, é importante salientar que alguns fatores de risco são evidenciados na preconcepção, como: obesidade, hipertensão crônica, diabetes, alimentação inadequada e sedentarismo. Isto enfatiza a importância do pré-natal adequado e de profissionais de saúde capacitados para a prevenção e o diagnóstico precoce, o que possibilita a educação em saúde da população (BACELAR, 2017;ARAÚJO et al, 2017).…”

A importância e os paradigmas entre políticas públicas e o combate à obesidade

“…Tais adequações estão previstas na Política Nacional de Promoção da Saúde e no Plano Nacional para enfrentamento das DCNTs, os quais consideram o incentivo à atividade física como ação prioritária (MALTA DC, et al, 2022). Entretanto, os autores citados estimam que as metas estabelecidas de deter o crescimento da obesidade poderá não ser alcançadas até 2025, pois existem desigualdades sociais nos fatores de risco das DCNTs, incluindo a obesidade, sendo resultantes da falta de oportunidade no acesso às práticas de promoção, prevenção e educação aos serviços de saúde.…”