“…17 Em nosso meio, os pacientes tratados em hospitais públicos de grande movimento, como o nosso, não têm acesso a essa tecnologia, pelo fato de o Sistema Único de Saúde, fonte predominante de custeio das intervenções Os resultados dessa investigação, que abrangeu 2.530 pacientes diabéticos consecutivamente dilatados, demonstraram que essa maior disponibilidade de stents farmacológicos contribuiu para que pudéssemos tratar no momento atual casos bem mais predispostos ao desenvolvimento de reestenose, mais especificamente os pacientes dependentes de insulina, os portadores de disfunção renal crônica, os que exibiam estenoses segmentares em vasos de fino calibre, muitas localizadas nas porções distais das artérias, assim como as oclusões coronárias crônicas. 6,7,[12][13][14][15] Além disso, os pacientes do grupo A também eram de maior gravidade clínica, o que foi demonstrado pelo predomínio significante de casos com acometimento de múltiplos vasos e maior porcentual de disfunção ventricular de grau moderado ou grave.…”