“…Para Angelo Segrillo, a emergência da Terceira Revolução Tecnológica no Ocidente com a definição de novos padrões organizacionais da produção industrial baseados no toyotismo haveria sido um fator fundamental para que a economia soviética começasse a perder terreno. Para o autor, o modelo de produção soviético conseguia fazer frente à produção fordista prevalente Ocidente entre as décadas de 1930 e o início da década de 1960, mas não tinha como competir com a nova produção industrial baseada na flexibilidade, nos fluxos mais horizontais de informação e comando e, em especial, na proeminência atribuída à qualidade da produção 6 . Além disso, nas nações líderes do mundo capitalista, o desenvolvimento pujante da microeletrônica, da informática, da robótica e da automação ampliavam ainda mais essa distância.…”