2012
DOI: 10.1590/s2176-45732012000100014
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Gêneros orais na escola

Abstract: O artigo analisa a utilização da noção de gênero na escola fundamental, detendo-se sobre o ensino dos gêneros orais. Apresenta postulados teóricos de Bakhtin e incorpora a contribuição da semiótica discursiva e as sugestões metodológicas da pedagogia de ensino de línguas desenvolvida na Universidade de Genebra. Em seguida, propõe exemplo prático de aplicação do conceito ao desenvolvimento da expressão oral em sala de aula.

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“…Barroso 27 discussed this subject in schools within the textual argumentative discourse in the school tradition has unknown relevance of argumentative discourse as object of teaching and learning in the early grades, is justifying thus its systematic absence in school literacy practices, in favor of the narrative type. What can justify the fact that some individuals in both groups just answer the question and not argue, because such tasks, even if informal, complement to teaching, which requires formality, which includes the sphere of everyday colloquial communication, making oral expression gain in density, diversity and complexity 28 .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Barroso 27 discussed this subject in schools within the textual argumentative discourse in the school tradition has unknown relevance of argumentative discourse as object of teaching and learning in the early grades, is justifying thus its systematic absence in school literacy practices, in favor of the narrative type. What can justify the fact that some individuals in both groups just answer the question and not argue, because such tasks, even if informal, complement to teaching, which requires formality, which includes the sphere of everyday colloquial communication, making oral expression gain in density, diversity and complexity 28 .…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Na perspectiva do ensino, essa mudança em relação às concepções de língua e texto tem refletido em uma perspectiva focada para a língua em uso, manifestada, nos PCN, nas três práticas de linguagem -leitura, produção textual e análise linguística -, que devem estar integradas, conforme defendem autores como Bunzen e Mendonça (2006), Santos, Cuba Riche e Teixeira (2012), apenas para citar alguns. Assim, textos orais e escritos (os PCN não tratam de textos multimodais nem abordam o hipertexto) devem ser trabalhados em sala de aula em relação à sua compreensão e produção, observando aspectos linguísticos e considerando as condições de circulação desses textos.…”
Section: Gêneros Textuais E Práticas De Linguagemunclassified
“…Já em relação à prática de análise linguística, apesar de tantas obras sobre o tema - Geraldi (1997), Possenti (1997), Nóbrega (2000), Mendonça (2006), Travaglia (2010), apenas para citar alguns autores -, há ainda muitas dúvidas por parte de professores dos mais diversos níveis de ensino. Análise linguística significa ensinar a língua em uso, considerando aspectos teóricos, descritivos e normativos, mas inserindo no debate em sala de aula questões que sempre ficaram à margem, como a intencionalidade, as pistas textuais, a importância do contexto, as escolhas linguísticas conforme o projeto de dizer (cf.…”
Section: Gêneros Textuais E Práticas De Linguagemunclassified
“…As ideias de estabilidade relativa e de fronteiras imprecisas estariam na base da definição bakhtiniana para gêneros do discurso. Para a compreensão desse movimento entre estabilidade e instabilidade, e, entre regularidade e irregularidade desses tipos discursivos -os gêneros -, as autoras Discini (2009), Gomes (2009), Teixeira (2012) evocam, em suas propostas, a noção de práxis enunciativa.…”
Section: Fig-6 Quadrado Das Modalidades Epistêmicasunclassified