O gênero Chloris (Poaceae) em Pernambuco, Brasil

Abstract

Com o objetivo de colaborar com o conhecimento da riqueza de Poaceae em Pernambuco, foi estudado o gênero Chloris Sw. As coletas foram realizadas no estado, bem como dados foram coligidos de levantamento em herbários da região. Foram registradas sete espécies de Chloris em Pernambuco: C. barbata Sw., C. elata Desv., C. exilis Renv., C. gayana Kunth, C. orthonoton Döll, C. pycnothrix Trin. e C. virgata Sw. O gênero apresenta distribuição ampla em todas as zonas fitogeográficas do estado. Chloris gayana, C. barbata e C. pycnothrix estão citadas na literatura como potenciais forrageiras.

Chloris Sw. e Stapfochloa H. Scholz (Poaceae: Chloridoideae) no Estado da Paraíba, Brasil

“…A identificação foi feita com base em chaves analíticas encontradas na literatura (Anderson 1974, Pereira & Barreto 1985, Longhi-Wagner 2001, Molina & Rúgolo de Agrasar 2004, Maciel et al 2013 2004) e a nomenclatura está de acordo com Peterson et al (2015). Os mapas foram elaborados no editor online SimpleMappr (Shorthouse 2010).…”

“…Nesse sentido, algumas espécies nativas de Chloris têm seu potencial forrageiro conhecido e são utilizadas na dieta dos animais devido ao seu alto valor nutricional, como é o caso de C. barbata Sw. (Pereira & Barreto 1985) e C. pychnothrix Trin. (Maciel et al 2013), ambas registradas no Estado da Paraiba. Embora o potencial de C. orthonoton e C. virgata não seja conhecido (Maciel et al 2013), no presente estudo observou-se que, no período de estiagem, em épocas mais secas, estas espécies são procuradas pelos animais, principalmente devido à escassez de outros elementos forrageiros mais palatáveis.…”

“…Embora o potencial de C. orthonoton e C. virgata não seja conhecido (Maciel et al 2013), no presente estudo observou-se que, no período de estiagem, em épocas mais secas, estas espécies são procuradas pelos animais, principalmente devido à escassez de outros elementos forrageiros mais palatáveis. Em relação a Stapfochloa elata, o seu potencial forrageiro não é conhecido (Maciel et al 2013). Entretanto, Pereira & Barreto (1985) sugere o aproveitamento desta espécie para a produção de forragem.…”

“…Entretanto, a maior riqueza de espécies foi encontrada na faixa de transição entre os domínios da Caatinga e Mata Atlântica. Nossos resultados diferem daquele mostrado porMaciel et al (2013) para as espécies de Chloris do Estado de Pernambuco, onde foi observado uma riqueza homogênea na distribuição das espécies ao longo do Estado, no sentido Leste-Oeste. Por outro lado, observamos para as espécies de Chloris do Estado da Paraíba um padrão de distribuição semelhante àquele apresentado porMaciel & Silva (2011) para as espécies de Andropogon L. no Estado de Pernambuco; nesse Estado, Andropogon apresentou maior riqueza na região de ecótono entre a Mata Atlântica e Catinga Maciel & Silva (2011).…”

Floristic survey of the Furnas Gêmeas region, Campos Gerais National Park, Paraná state, southern Brazil

“…(Kunth 1830: 58) (Fig. 9D): perennial herb, forming dense clumps; glabra leaf sheath; ligule surrounded by a line of trichomes hispid; leaf lamina 15-30 × 0.2-0.4 cm, glabrous; panicle with 9-20 branches, spikelets with (2) 3-4 anthecium; glumes 1-nervate, glabrous; caryopsis fruit (Maciel et al 2013). …”